Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Ação orienta prudentino a usar meio de transporte alternativo

Da Redação

Em 04/12/2010 às 12:22

Uma campanha realizada no calçadão central de Presidente Prudente neste sábado (4) busca fazer com que os prudentinos optem por meio alternativos ao invés do carro, na hora de trabalhar ou passear pela área central do município.

A ação é de iniciativa da Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT) da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em parceria com a Secretaria Municipal de Assuntos Viários (Semav).

Com o lema “Não precisa ser salva-vidas para desafogar o trânsito”, a campanha consiste em amenizar a circulação de veículos, de forma que a frota de motorizados seja estagnada. Paralelamente, alunos de Arquitetura e Urbanismo, por meio de outro projeto de extensão referente ao trânsito, chamavam a atenção com um desenho de anamorfose em perspectiva oblíqua.

“Trata-se de um projeto de extensão que resultou de pesquisas que fizemos no trânsito e também de outras ações educativas. Percebemos que uma das reclamações mais frequentes dos prudentinos é o excesso de veículos em circulação, o que dificulta, mesmo com a Zona Azul, conseguir estacionar o carro no quadrilátero central. Então a campanha é de orientação nesse sentido, de fazer com que as pessoas transitem pela cidade através de meios simples, como carona, transporte coletivo, bicicleta ou mesmo caminhada, evitando este tipo de transtorno”, adianta o professor do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da Unesp, Claudemilson dos Santos.

Sobre o trabalho de anamorfose, era desenhado em tempo real, nesta manhã, por alunos da faculdade de Arquitetura e Urbanismo, uma faixa segurança em meio à circulação de pedestres pelo local. Uma figura aparentemente disforme que, por reflexão no sistema óptico, isto é, de uma câmera instalada lá, produzia uma imagem regular do objeto que representa.

No desenho dá a impressão de estar em 3D E nada mais é que uma faixa de segurança para atravessar um abismo. “A ideia é mostrar que, para não cair no buraco, é obrigatório passar pela faixa. Essa mesma percepção deve ser entendida no trânsito de hoje”, afirma Santos.

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