Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

CNA pede ações contra possível aliança entre MST e Incra

Globo Rural

Em 21/12/2010 às 14:27

Após o site WikiLeaks ter divulgado nesta segunda-feira (20) uma série de telegramas de diplomatas dos Estados Unidos ao Departamento de Estado norte-americano, informando sobre a existência de agentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no quadro de funcionários do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu medidas contra essa possível aliança.

De acordo com nota divulgada pela CNA, agentes do MST que atuariam no Incra teriam a função de orientar invasões de terras, com base em informações internas do instituto sobre a desapropriação de áreas agrícolas.

“Se as informações contidas nos relatos diplomáticos objeto de vazamento forem verdadeiras, estamos diante de fato da maior gravidade. As instituições do Estado são financiadas com recursos dos impostos dos cidadãos e não podem estar a serviço de nenhum movimento político, muito menos de uma organização que não reconhece as leis e a Constituição do país e procura atingir as suas finalidades pela força. Mais grave é a situação dos servidores públicos que ao invés de servirem ao Estado servem a interesses especiais, traindo a confiança da sociedade”, disse a senadora, na nota.

Nas correspondências, os diplomatas norte-americanos acusam os sem-terra de alugarem lotes dos assentamentos para produtores rurais no Pontal do Paranapanema. "Em uma prática cínica e irônica, os membros do MST algumas vezes terminam locando para o agronegócio a mesma terra que eles conseguiram", descreve um dos telegrama. Eles avaliam ainda que o governo Lula esvaziou o movimento, ao expandir o programa Bolsa-Família, dedicado a famílias de baixa renda.

“As novas revelações, se não forem cabalmente desmentidas com fatos que possam ser devidamente comprovados, formarão mais um capitulo lamentável dessa marcha para a insegurança jurídica e a ilegalidade”, completa Kátia, no documento.

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