Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Bragato pede ajuda ao Estado para manutenção de frigorífico

Da Redação

Em 31/08/2011 às 16:00

(Foto: Arquivo)

Após pedido do prefeito de Presidente Epitácio, José Antônio Furlan, o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) agendou uma audiência com o secretário estadual da Fazenda, Andrea Sandro Calabi, para encontrar uma solução que permita a permanência do Frigorífico JBS no município. Nessa terça-feira (30), a empresa informou que suspenderá as atividades na unidade devido a alta taxa tributária praticada no Estado.

O encontro está previsto para a próxima terça-feira (6), às 15 h, quando o parlamentar e o prefeito Furlan estarão defendendo a importância do frigorífico para o município, na geração de empregos e de renda.

“O Frigorífico JBS é uma das empresas mais importantes, não só para Presidente Epitácio, mas também para a região. O objetivo é encontrar uma saída para o enfrentamento da guerra fiscal que a nossa região vem sofrendo com a perda de empresas para outros estados", diz Bragato.

A sinergia prevê a demissão de 1. 500 trabalhadores em três unidades, além de Epitácio. A produção da região será transferida para as unidades da companhia em Mato Grosso do Sul. As ações serão colocadas em prática a partir de 1º de setembro.

"Notadamente estamos perdendo para o Estado de Mato Grosso do Sul. Esperamos conseguir a ajuda do governo para a permanência do Frigorífico JBS, empresa tão importante para o progresso e desenvolvimento de Epitácio”, conclui.

A JBS anunciou ainda a transferência do abate e desossa de Teófilo Otoni (MG) para as unidades de Iturama e Ituiutaba, ambas em Minas Gerais; o remanejamento do abate e desossa de Maringá (PR) para Naviraí (MS); a transferência das atividades de desossa de Água Boa (MT) e Alta Floresta (MT) para Barra do Garças (MT) e Diamantino (MT), sendo que, nesta última, o abate será duplicado, passando das atuais 1 mil cabeças para 2 mil cabeças por dia; e o remanejamento da desossa de Pimenta Bueno (RO) para a unidade de Vilhena (RO).

A companhia espera gerar economias ao redor de R$ 200 milhões e afirma que não pretende retomar as operações em tais unidades enquanto permanecerem as atuais condições, especialmente da legislação tributária.
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