O Sesc Thermas realiza diversas atividades ligadas ao basquete, entre os dias 10 a 12 deste mês, em Presidente Prudente. Entre as atrações, está confirmada a presença de Magic Paula para um bate-papo no dia 11, às 16h.
Durante o evento, será realizado um minicurso de arbitragem da modalidade com Carlos Renato dos Santos, árbitro internacional. Ele apitou duas finais Olímpicas (2000 e 2004). Todas as atividades acontecem no Ginásio Municipal de Esportes Watal Ishibashi e são gratuitas.
Além destas atividades, acontece um jogo de exibição de basquete com a equipe feminina de Presidente Venceslau no sábado, às 15h e um festival de basquete 3 x 3, no dia 12, às 10h.
Magic Paula
Magic Paula é campeã pan-americana em 1991 (Cuba), campeã do mundo em 1994 (Austrália) e medalhista de prata nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em1996. O bate-papo com a atleta faz parte da proposta da base Competição e Permanência do Sesc Verão na qual são desenvolvidas atividades que buscam difundir as modalidades esportivas, por meio de clínicas, festivais, capacitação para professores, bate-papo com atletas e ex-atletas.
História
Maria Paula Gonçalves da Silva nasceu em Osvaldo Cruz, no dia 11 de março de 1962. Teve por parte dos pais, o maior incentivo para a prática de esportes. Praticou atletismo, xadrez, tênis de mesa, natação e assistindo a algumas partidas de basquete descobriu sua paixão. Após muita insistência, conseguiu começar a treinar com a equipe feminina da cidade, o técnico achava Paula muito pequena.
Com apenas 14 anos foi convocada para a Seleção Brasileira, passando a ser a mais jovem jogadora do grupo, com apenas 15 anos já se tornou titular absoluta da equipe do Brasil. Aos 18 anos, recebeu uma proposta e percebeu que poderia fazer do esporte uma profissão. Foi para a cidade de Piracicaba para defender a Unimep, a primeira universidade no Brasil a investir no esporte, coisa que até então era comum nos EUA.
Em 1989 foi para Espanha, jogar pela equipe do Tintoretto de Madrid. Em 1990, de voltou ao Brasil. Em 1992, vai para a Ponte Preta de Campinas, time pelo qual jogou pela primeira vez com Hortência.
Em 1999 e 2000 defendeu a equipe do BCN/Osasco e então resolve deixar as quadras após 28 anos de carreira e 22 dois anos defendendo a Seleção Brasileira.
