Sesc Thermas realiza "Especial Cultura Popular"

Em comemoração às festividades do mês de junho, o Sesc Thermas de Presidente Prudente propõe músicas e oficinas que resgatam a cultura caipira e presta uma homenagem à instrumentista Helena Meireles. O especial começa neste sábado (16) e vai até o dia 30.

A homenageada, Dona Helena foi eleita pela conceituada revista norte-americana "Guitar Player" uma das melhores instrumentistas do mundo, sendo comparada a astros como Keith Richards, do Rolling Stones, e Eric Clapton.
 
A programação começa com o grupo paulista Conversa Ribeira, às 16h, na área de convivência. Durante a apresentação compositores e intérpretes consagrados como João Pacífico, Ranchinho, Tião Carreiro, Rolando Boldrin, Villa Lobos, Milton Nascimento, Almir Sater, entre outros, tem suas obras e interpretações lembradas com novas interpretações e arranjos. A entrada é gratuita.
 
Paulo Freire se apresenta no dia 23, sábado, às 16h, na área de convivência com o show “Viva o Causo Brasileiro”. A entrada é gratuita. Paulo Freire traz acontecimentos e músicas que tratam do humor e o imaginário que habitam nossa cultura popular. Apresenta também divertidas canções caipiras de Alvarenga e Ranchinho, Zé Mulato e Cassiano, além de cocos de viola, convidando a platéia a participar do espetáculo.
 
No dia 29, sexta, às 20h30, a área de convivência recebe o show instrumental Dona Helena: O Legado em Cordas. Sete músicos com sólida trajetória sobem ao palco para homenagear a instrumentista brasileira Helena Meirelles. Durante apresentação o público pode ouvir um repertório farto e centrado nos temas de Helena e instrumentos como: viola dinâmica, viola caipira, além de ritmos feitos em homenagem à instrumentista. Os ingressos custam: R$ 4 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculados e dependentes); R$ 8 (usuários inscritos, estudantes com comprovantes, professores da rede pública e maiores de 60 anos) e R$ 16 (inteira).
 
As homenagens à Dona Helena continuam no dia 30, sábado, às 16h, na área de convivência com o show A Dama da Viola: Cordas e Canções. Luciano Queiroz traduz em seu toque as polcas, guarânias e chamamés de Helena e acompanha, com sua viola, Conceição Montanheri, que interpreta em tupi-guarani e em português farto repertório. Milton, sobrinho de Helena, toca com a viola dinâmica que pertenceu a sua tia. O repertório possui personalidade da Dama da Viola e o estilo palhetado de executar similar ao dela. O show é gratuito
 
Oficinas

Além dos shows, o Especial Cultura popular propõe oficinas gratuitas nos dias 23, 29 e 30. As inscrições devem ser feitas na Central de Atendimento. Vagas limitadas. Em caso de vagas remanescentes, serão preenchidas com retirada de senhas 15 minutos antes da atividade.

Confira as oficinas do Especial Cultura Popular:
 
Causos com Paulo Freire | 2h
Oportunidade para os participantes trocarem experiências, darem testemunhos e
reafirmarem sua identidade cultural. Paulo Freire vai contar causos tocando sua viola, mostrar canções caipiras com estas temáticas e mostrar como são construídas as lendas.
Dia 23, sábado, às 10h.
 
Viola com Levi Ramiro e Rainer Miranda | 2h
As abordagens do uso da palheta são direcionadas ao modo de execução de Helena Meireles e os arpejos e pedais efetuados também baseados no estilo dela. Os participantes serão elucidados do porque do estilo três cordas, qual o efeito e recursos que a viola dinâmica causa na musicalidade.
Dia 29, sexta, às 14h.
 
Violão com Levi Ramiro e Marcos Azevedo | 2h
O violão base tem função fundamental nas músicas executadas com a viola. O repertório de fronteira que era usado por Helena tem diversas influências e cada uma com sua peculiaridade. Os principais ritmos usados por Helena: polca, chamamé e rasqueados, terão uma ênfase maior nessa oficina.
Dia 30, sábado, às 14h.
 
Helena Meireles
Helena, analfabeta e autodidata gravou quatro álbuns: "Helena Meirelles" (1994), "Flor de Guavira" (1996), "Raiz Pantaneira" (1997) e "De Volta ao Pantanal" (2003). Foi casada três vezes e teve 11 filhos. A Dama da Viola, como ficou conhecida, faleceu em setembro de 2005, em Presidente Epitácio, cidade em que viveu por anos.