Da Redação
Em 06/11/2012 às 15:10
(Foto: Cedida/AI)
O Anfiteatro Municipal “Nelson Reis Oberlander”, em Presidente Venceslau, abrigará na próxima sexta-feira (9) duas atividades culturais gratuitas e abertas à população. Uma delas é a Oficina de Palhaço “A Arte de Errar”, ministrada pela atriz argentina Julieta Zarza. A oficina visa oferecer a prática das variadas linguagens da cultura circense ao público infanto-juvenil trabalhando a técnica conhecida por clow, aprimorando dessa forma a presença cênica com o improviso, o contato direto com o público, o estado vazio, a escuta do parceiro, a manipulação de objetos, o ritmo, e principalmente com o universo pessoal de cada indivíduo.
Julieta afirma que o palhaço - ou clow -, “reside em cada a um e que não é um personagem que se cria”. Ela garante ainda que através da técnica, consegue-se descobri-lo, revela-lo e desenvolver o universo lúdico, criativo, pessoal e único de cada pessoa, entrando num caminho de autoconhecimento profundo, de forma leve e divertida.
Para participar da oficina não é preciso ter qualquer conhecimento prévio sobre o assunto. Interessados devem se inscrever diretamente no Centro Cultural “Salvador Lopes” até o meio dia de sexta-feira. A atividade acontece das 14h às 16h, sendo disponibilizadas 30 vagas.
Também na sexta-feira, às 18h, será apresentado o “Mini Cabaré Tangueiro”, no anfiteatro venceslauense. Criado, dirigido e interpretado pela argentina Julieta Zarza, os espectadores mais exigentes poderão contemplar o melhor da dança e da música rio-platense, especialmente conduzida pela palhaça Zulpeta. “É um solo onde a manipulação, o humor e a participação do público surpreende e emociona a cada instante”, adianta Julieta. São disponibilizados 100 lugares para o espetáculo.
A atriz
Intérprete, criadora e multidisciplinar, Julieta Zarza é argentina e trabalhou na Espanha, Chile, Bolívia, Peru, Argentina e Brasil, onde mora desde 2007. Nascida em Mar del Plata, Julieta estudou dança, teatro, direção teatral, circo, percussão e canto. Ademais investiga a 15 anos técnicas de improvisação, especificando-se no contato improvisação, no tango dança e no clown teatral.
Como encenadora tem criado espetáculos sobre as culturas americanas originarias e o papel da mulher na sociedade. Sempre com o objetivo de divulgar e conectar a cultura latino-americana, atraves da arte relacional e da educação vivencial.
Em São Paulo, trabalha profissionalmente produzindo cultura, como intérprete-criadora, educadora ou produtora.
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