Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Em PP, campanha busca visibilidade para pacientes renais crônicos

Da Redação

Em 31/10/2014 às 11:47

HR foi local da primeira de duas solenidades de lançamento da campanha Lacre e Carim em Ação, ocorrida nessa quinta-feira (30)

(Foto: Cedida/AI)

Vista pelos pesquisadores e autoridades do setor como problema médico e de saúde pública, a doença renal está cada vez mais presente na vida de brasileiros. São estimadas que 10 milhões de pessoas sofrem de alguma disfunção renal e cerca de 100 mil fazem diálise, um processo físico-químico de filtragem do sangue por máquinas.

Nos dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia estão inseridos pacientes de Presidente Prudente, onde somente no Centro de Hemodiálise do Hospital Regional (HR) são atendidos 120. O HR foi local da primeira de duas solenidades de lançamento da campanha Lacre e Carim em Ação, ocorrida nessa quinta-feira (30). O objetivo é proporcionar visibilidade aos pacientes renais crônicos, associada ao conhecimento da causa, para contribuir na prevenção, e ao reconhecimento dos direitos do portador da doença, na condição de deficiente orgânico.

A iniciativa da Associação de Apoio ao Paciente Renal Crônico (Carim) tem as parcerias do Rotary Clube Rosa dos Ventos e da Unoeste. A campanha de arrecadação de lacre de lata de alumínio envolve o próprio paciente, para que, ao fazer a coleta, converse com outras pessoas e exponha o problema que pode atingir a qualquer um. Assim, estará contribuindo com informações que podem ajudar na prevenção e, ao mesmo tempo, ampliando a visibilidade do Carim enquanto entidade que proporciona amparo às pessoas necessitadas de hemodiálise, incluindo pacientes e seus familiares. Dificuldades e limitações a que ficam sujeitos dos portadores de insuficiência real crônica, acabam por envolver as famílias na prestação de cuidados. Os lacres serão recolhidos em garrafas pet, deixadas em locais de grande fluxo de pessoas.

Com o rótulo da campanha, as garrafas ficarão em locais visíveis de bares, lanchonetes, hotéis e empresas em geral. A escolha pelo lacre e do vasilhame plástico se deram pelo fato de ocupar pouco lugar, sem causar incômodos.

As latinhas exigem espaço maior, mas também são aceitas, se encaminhadas ao Carim. A venda do alumínio ajudará na oferta de inclusão de verduras e legumes na cesta básica destinada à família do usuário de serviços da entidade. Atualmente são 30 usuários, entre os atendidos no HR e no Instituto do Rim de Presidente Prudente, onde funciona o Centro de Hemodiálise da Santa Casa. "Porém, o rendimento financeiro com a venda do alumínio é questão terciária. A primeira é visibilidade do paciente e da instituição. A segunda é a sustentabilidade", segundo a organização da campanha.

Na condição de idealizadora do Carim, a cirurgiã dentista Sumaia Cristina Zakir, diz que as atuações só acontecem mediante a ajuda de vários parceiros. "Entrei nessa causa por conta do problema renal de meu pai. Sei o quanto é importante ajudar alguém nessa condição e agradeço os diretores do Carim, voluntários, clubes de serviços, HR e Santa Casa. Todos contribuem para que o paciente e o familiar se sintam melhores", comenta.
 

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