ROGÉRIO MATIVE
Em 12/06/2015 às 19:26
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C
(Foto: Ilustração)
Na próxima segunda-feira (15), a Câmara Municipal de Presidente Prudente debaterá a criação do Plano Municipal de Prevenção e Controle das Hepatites Virais. De 2007 a 2013, foram registrados 162 casos na cidade, de acordo com Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo.
A proposta do vereador José Geraldo de Souza (da Padaria, PT) tem como base o Programa Nacional de Hepatites Virais do Ministério da Saúde. "Em sua maioria, as hepatites virais são doenças silenciosas, que muitas vezes passam despercebidas. Em virtude disso e da proporção considerável de casos assintomáticos que permanecem desconhecidos do sistema de vigilância, presume-se que muitos casos não sejam registrados, gerando elevada subnotificação e consequentemente agravos e mortes", justifica.
"É certo que quanto mais cedo o diagnóstico, mais fácil é o tratamento. A inflamação do fígado pode ser causada por vírus ou por uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas", pontua.
A hepatite pode ser silenciosa e tem como sintomas futuros cansaço, febre, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C.
Em 2007, a cidade prudentina teve apenas 10 casos notificados. O número saltou para 56 registros da doença em 2012. Segundo boletim epidemiológico, foram 162 casos de 2007 até 2013.
A proposta será analisada durante sessão ordinária, que tem início às 20h. Porém, antes, passa pelo crivo das Comissões Permanentes da Casa de Leis no período da tarde.
