Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Silgueiro não poderia advogar contra Prudenco, diz presidente de CP

ROGÉRIO MATIVE

Em 24/02/2016 às 19:14

Presidente da CP, Valmir da Silva Pinto, nas considerações finais sobre o parecer pedindo a cassação de Silgueiro

(Foto: Maycon Morano/AI Câmara)

A falta de decoro parlamentar por parte do vereador Adilson Silgueiro (PMDB) teria ocorrido no início de seu mandato. A afirmação foi realizada pelo presidente da Comissão Processante (CP), Valmir da Silva Pinto (PTB), durante discurso na tribuna do plenário da Câmara Municipal de Presidente Prudente em sessão de julgamento do peemedebista, que é acusado de apropriação indevida de valores.

"Minha função aqui não é de pedir para que votem ou não pela cassação. Não iria usar esse tempo, pois entendo desnecessário. Nós não deveríamos estar aqui para tratar esse tema. Nos termos da lei, quando ele foi eleito, não poderia mais estar advogando contra a Prudenco. Isso já caberia quebra de decoro parlamentar", falou.

Valmir da Silva Pinto também rechaçou a alegação de perseguição pessoal feita por Silgueiro em sua defesa. "Na verdade, nem deveríamos debater se houve ou não falta de decoro num processo que ele não podia estar advogando. Alegação de perseguição pessoal não existe. Não há ato qualquer dirigido para qualquer pessoa", disse.

"O relatório é fruto do entendimento de todo o contexto e tudo aquilo que foi verificado. E principalmente sustentado exclusivamente no que o vereador disse em seus depoimentos", falou.

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