Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Silgueiro promete entrar com ação para reaver cargo no Legislativo

"O que a Câmara fez foi um crime. Foram unânimes em sua covardia", diz

ROGÉRIO MATIVE

Em 25/02/2016 às 12:31

Silgueiro promete brigar nos tribunais para retomar o cargo no Legislativo

(Foto: Arquivo/Maycon Morano/AI Câmara)

Nos próximos dias, o ex-vereador Adilson Silgueiro (PMDB) promete entrar com duas medidas visando reaver sua cadeira na Câmara Municipal de Presidente Prudente. Cassado por unanimidade, o peemedebista foi acusado de quebra de decoro parlamentar por apropriação indevida de valores de clientes.

"O que a Câmara fez foi um crime. Fui acusado de uma coisa que não fiz. A Câmara usou uma denúncia falsa do José Rocha Sobrinho [atual supervisor administrativo do Legislativo], pois meus clientes não fizeram nenhuma denúncia", se defendeu durante entrevista ao radialista Cláudio Moreno, na Rádio Comercial AM, nesta quinta-feira (25).

Representado “ad hoc” pelo advogado Rufino de Campos, Silgueiro justificou sua ausência na sessão especial de julgamento que culminou em sua cassação, a primeira da história da Casa de Leis desde 1923. "Não fui à sessão por dois motivos. O primeiro por ordem médica. O segundo porque não fui intimado de forma correta. Não fui intimado pessoalmente", disse.

"O motivo [da cassação] foi porque denunciei a Câmara por falta de acessibilidade e pedi o fechamento do prédio, por ter votado contra o aumento dos subsídios, por impedir a compra de um prédio... Foram várias as minhas atuações", justificou.

Silgueiro promete brigar nos tribunais para retomar o cargo no Legislativo. "Vou entrar com ação administrativa anulatória por várias ilegalidades e com mandado de segurança. Se tem crime, tem que ter provas. Não tem provas, não há crime", revelou.

Afirmando estar "tranquilo" após sua cassação, o ex-vereador garante não ter mágoas dos companheiros de plenário. "Os vereadores foram unânimes em sua covardia. Minhas votações eram quase todas sozinhas, nunca fui de fazer grupo. Não tenho raiva de nenhum vereador. Cada um fez aquilo dentro de sua pequenez. Fui traído por muita gente", pontuou.

"Estou tranquilo. Não fiz nada de errado. Agora, aguardo a Justiça fazer as correções para voltar ao cargo", finalizou.

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