Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

PF aguarda documentos apreendidos em empresa prudentina

Da Redação

Em 11/05/2016 às 14:26

Os documentos apreendidos na empresa Encalso, em Presidente Prudente, ainda não foram enviados para a sede da Polícia Federal de Campo Grande/MS, que reúne os trabalhos da Operação "Lama Asfáltica". Nessa terça-feira (10), foi desencadeada a segunda fase com o cumprimento de 28 mandados de busca e apreensão, além de 24 mandados de sequestro de bens de investigados.

As ordens foram cumpridas em Campo Grande (MS), Rio Negro (MS), Curitiba (PR), Maringá (PR), Tanabi (SP), além de Prudente. A operação comandada pela PF, Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF) e Receita Federal investiga aquisição de propriedades rurais com recursos públicos desviados de contratos de obras, fraudes em licitações, recebimento de propinas e lavagem de dinheiro nesta segunda etapa.

Na primeira fase da "Lama Asfáltica" -  em 9 de julho de 2015 -, o relatório da Polícia Federal trazia o registro do encontro entre Edson Giroto (ex-deputado federal e ex-secretário estadual de Obras) , João Amorim (dono da Proteco Construções Ltda) e Antônio Petrin (diretor comercial do grupo Encalso). Giroto e Amorim foram presos nessa terça. O encontro foi gravado foi em 11 de dezembro de 2014, no Aeroporto Estadual Adhemar de Barros, em Prudente.

No Mato Grosso do Sul, a Encalso executou obras de R$ 88,9 milhões na pavimentação de três lotes da MS-040. É a construtora dos conjuntos residenciais de luxo Damha em Campo Grande. Em um deles, está a mansão de Giroto.

Por meio de nota, a Encalso afirma que foi surpreendida pela ação da PF. “ A Encalso esclarece que foi surpreendida com um mandado de busca e apreensão em seu escritório de Presidente Prudente. Informa que não é alvo de qualquer investigação relacionada à chamada Operação Lama Asfáltica que ocorre na cidade de Campo Grande”.

A segunda etapa da operação prendeu 15 pessoas e resultou no bloqueio de R$ 43 milhões. A investigação identificou R$ 44 milhões em desvio de recurso público e que foi formada uma rede de “laranjas”, composta por familiares e terceiros, para lavagem do dinheiro de origem ilícita.

Os valores foram transformados principalmente em fazendas, que totalizam 67 mil hectares espalhados por Mato Grosso do Sul. Ao todo, os contratos sob investigação somam R$ 2 bilhões. Dos 15 presos, três mulheres deixaram a prisão. Foram apreendido R$ 475 mil e 50 mil dólares. (Com Campo Grande News)

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