Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Motociclistas são mais da metade das vítimas de trânsito em PP

Percentual supera a média do Estado em atendimentos envolvendo motos

Da Redação

Em 02/06/2016 às 09:45

Segundo o DataSUS, 76% das internações ocorrem entre pessoas do sexo masculino, e mais da metade (50,4%) tem entre 15 e 29 anos

(Foto: Arquivo/Rogério Mative)

Das 536 vítimas de acidentes de trânsito internadas no Hospital Regional de Presidente Prudente “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo” no ano passado, 305 eram motociclistas, o que corresponde a 57% do total.

Conforme dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), divulgados nesta quinta-feira (2), o percentual é proporcionalmente maior do que a média estadual.

Considerando apenas os atendimentos pelo SUS, no Estado, 52,4% das internações após acidentes de trânsito envolvem motociclistas, aponta o levantamento.

“Hoje, a facilidade para adquirir uma motocicleta é muito maior, o que aumenta o número desses veículos em circulação. Além disso, há um grande número de pessoas que usam a moto profissionalmente e que ganham por produção. Então, eles acabam pondo em risco a sua segurança para fazer o maior número possível de entregas, ou para chegar com mais rapidez até o endereço do cliente”, declara o médico responsável pelo departamento de Ortopedia do HR, Ramón Cano Garcia.

O número de ocorrências envolvendo motos vem crescendo ao longo dos últimos seis anos. Em 2009, no início da série histórica, o HR havia internado 256 acidentados sobre duas rodas, o que representava 48% do total de atendimentos naquele ano.

O perfil de motociclistas internados no Hospital Regional é majoritariamente formado por homens e jovens. Segundo o DataSUS, 76% das internações ocorrem entre pessoas do sexo masculino, e mais da metade (50,4%) tem entre 15 e 29 anos.

“A maioria dos acidentes comprometem os ossos da perna, a tíbia e a fíbula. Invariavelmente, de 40% a 50% dessas pessoas terão sequelas definitivas e poderão ficar impossibilitados de trabalhar”, alerta o ortopedista.

Cabe ressaltar que o número pode ser ainda maior devido alguns atendimentos serem direcionados para outros hospitais da cidade apesar do HR ser unidade de referência.

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