Operação Kratos investiga associação criminosa para compra de votos
ROGÉRIO MATIVE
Em 04/06/2016 às 15:20
Para o cumprimento dos mandados, foram realizadas buscas nas cidades de Presidente Venceslau, Euclides da Cunha e Rosana
(Foto: Cedida/PC)
A Polícia Civil prendeu temporariamente quatro vereadores de Rosana, Pontal do Paranapanema, na manhã deste sábado (4) durante a Operação Kratos. Eles são investigados por associação criminosa e denúncia caluniosa contra a prefeita Sandra Aparecida Kasai.
Segundo a polícia, foram presos os parlamentares Filomeno Carlos Toso (PTB), Valdemir Santana dos Santos (Demi da Gleba, PPS), Cícero Simplício (PTB) e Walter Gomes da Silva (SSD). Os investigados estão afastados da Câmara Municipal em cumprimento a medida expedida em operação anterior.
Durante as investigações, os vereadores "voltaram a praticar infrações penais, ao imputar crimes a prefeita do município, Sandra Aparecida de Souza Kasai, que os denunciou na operação anterior", diz a polícia.
Em cinco meses de trabalho, os policiais descobriram que o quarteto orquestrou “comprar” as eleições para presidente da Câmara de Rosana. Ao serem descobertos na Operação Devassa, eles apontaram a prefeita como "culpada".
Para o cumprimento dos mandados, foram realizadas buscas nas cidades de Presidente Venceslau, Euclides da Cunha e Rosana. Os presos foram encaminhados para a Cadeia Pública de Presidente Venceslau onde serão ouvidos nos próximos dias pelo delegado Everson Aparecido Contelli, responsável pelo inquérito policial.
De novo
Demi da Gleba já esteve envolvido em outro escândalo que abalou a região. Em 2007, ele foi preso durante a Operação "Mexilhão Dourado", que descobriu esquema de fraudes na Prefeitura de Rosana, totalizando mais de R$ 58,8 milhões.
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