Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Polícia Federal desarticula esquema de tráfico internacional na região

Da Redação

Em 29/06/2016 às 16:49

A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (29), a Operação Quijarro visando desarticular uma organização criminosa internacional de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Ela atuava nos Estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Foram cumpridos seis mandados judiciais em Presidente Prudente e Martinópolis.

De acordo com a polícia, cerca de 150 policiais federais cumpriram 81 mandados judiciais: 14 de prisão preventiva, 17 de busca e apreensão em imóveis, 43 de busca e apreensão de veículos e sete de condução coercitiva nas cidades de Londrina e Araucária(PR), Corumbá(MS), Martinópolis, Presidente Prudente e São Paulo (SP).

De acordo com as investigações que começaram em janeiro de 2015, um dos grupos responsáveis pela logística do transporte de cocaína estava instalado na cidade de Londrina. Todavia, ele possuía ramificações no Brasil, Bolívia, Colômbia e Espanha.

A Polícia Federal, em cooperação internacional com a polícia boliviana, conseguiu realizar a prisão dos traficantes mais procurados daquele país. Esses criminosos eram responsáveis pelo ingresso de duas toneladas de cocaína por mês no Brasil.

A cocaína era transportada em caminhões e carretas com fundos falsos, especialmente preparados para o transporte da droga. Os traficantes transportavam produtos lícitos para disfarçar a droga e driblar a fiscalização. Além disso, eram arregimentados motoristas para providenciar o transporte da carga.

Durante os trabalhos, cerca de 10 milhões de dólares foram sequestrados do núcleo boliviano, além de apreensões de quantidades consideráveis de entorpecentes. Foram identificados no Brasil os imóveis que eram utilizados como entrepostos para o carregamento, descarregamento e confecção de “fundos falsos”.

Os presos responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro, associação para o tráfico, falsificação de documentos públicos e privados, furto, roubo, homicídio e organização criminosa, com penas somadas que passam de 20 anos de prisão.

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