Da Redação
Em 15/12/2016 às 12:43
Nesta quinta-feira (15), a Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) confirmou o segundo caso de Leishmaniose Visceral Americana (LVA) humana em Presidente Prudente. Desta vez, a doença acometeu uma mulher de 60 anos, que reside no Residencial São Paulo.
Segundo a coordenadora da VEM, Vânia Maria Alves Silva, terá início o manejo ambiental em nove quadras ao entorno da residência da moradora, nessa sexta-feira (16). O trabalho consiste na retirada de todo material em decomposição que deixa a situação propícia para proliferação do mosquito Palha, vetor da doença.
“No bairro, alguns moradores criam galinhas e porcos. Além de retirarmos todo material em decomposição, será pedido também que os munícipes retirem esses animais da área urbana e levem para rural, já que ambos favorecem o aumento no número do mosquito Palha”, ressalta.
Já no sábado (17), o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) deverá iniciar a borrifação. “Em janeiro o trabalho será retomado, pois no bairro tem 230 residências. Além disso, no ano que vem o CCZ deverá realizar a coleta de amostra de sangue canino novamente neste bairro”, informa Elaine Bertacco, educadora de Saúde da VEM.
Casos em cães
No Residencial São Paulo e adjacências, foram contabilizados mais de 100 cães acometidos com leishmaniose. “Na casa desta senhora, de 2015 até o momento, já teve registro de dois cachorros com a doença. Na rua dela, foram nove casos de 2015 até agora”, pontua.
Quarto em humanos
Em toda história de Prudente, foram quatro casos de leishmaniose em humanos, sendo o primeiro em 2013. Neste ano, um senhor de 75 anos, do Residencial Universitário, não resistiu à doença e faleceu.
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