Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

CCZ confirma mais 18 casos de leishmaniose canina

Da Redação

Em 16/12/2016 às 16:08

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) confirmou mais 18 casos de Leishmaniose Visceral Canina em Presidente Prudente, nesta sexta-feira (16). Agora, o município contabiliza 185 registros positivos da doença no ano, sendo 173 catalogações autóctones, ou seja, contraídas na cidade. Segundo o CCZ, um cão segue em tratamento já embasado na nova Lei de N° 9.250/2016.

Os casos seguem espalhados pelos bairros de Prudente. Desta vez foram confirmados na Vila Charlote, sendo três catalogações; no Jardim Jequitibás e Residencial João Domingos Netto, sendo dois em cada bairro; bem como no Jardim Mediterrâneo, Parque São Judas, Parque Imperial, Jardim Humberto Salvador, Parque Cedral, Jardim Cidade Jardim, Residencial Monte Carlo, Parque Shiraiwa, Parque Alexandrina, Bairro Aeroporto e Jardim Tropical.

De acordo com o veterinário responsável pelo CCZ, Célio Nereu Soares, a situação é preocupante. “Apesar de todas as ações de controle que fazemos sobre a doença, a cidade está aumentando e isso é estatisticamente comprovado. Sendo assim, com o passar dos anos a quantidade de animais contaminados pode aumentar e a tendência é que a doença também aumente em humanos” pontua.

“O animal iniciando o tratamento, todos os outros ao entorno são acompanhados para analisarmos se não há o risco de aumentar a incidência em cães e em humanos. Esse contato com o veterinário responsável pelo tratamento é importante por isso”, explica.

Questionado sobre os donos dos animais que optam pelo não tratamento, o veterinário explica que o procedimento, nesses casos, é a eutanásia. “Temos que manter o controle da doença, até mesmo tomando medidas drásticas, mas é o que lei determina que seja feito. Caso contrário, a situação poderia estar fora de controle e a quantidade de animais e humanos contaminados seria muito superior”, ressalta.

Neste sábado (17), terá início a borrifação no Residencial São Paulo, bairro em que foi constatada a doença em uma moradora do bairro. “As orientações, que já começaram a ser passadas hoje [16] aos munícipes, é que afastem móveis das paredes, cubram alimentos, que retirem pessoas alérgicas da casa, bem como animais domésticos, a fim de evitar o contato com o produto e retornem depois do no mínimo meia hora, que pessoas acamadas sejam fechadas dentro do cômodo que ficam, pois neste local não será aplicado o produto e que o mesmo seja aberto somente depois de meia hora, no mínimo, entre outras”, encerra.

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