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Pediatra e o seu papel no diagnóstico do câncer infantil

Da Redação

Em 15/02/2017 às 18:54

(Foto: Eliana Rodrigues)

Os sintomas mais comuns do câncer infantil – febre, perda de apetite e peso, dores na barriga e nas pernas, caroços e inchaços, palidez, manchas roxas, dor de cabeça, vômitos, visão turva –  são comuns aos de outras doenças pediátricas e o crescimento tumoral é muito rápido. Por isso, a importância do pediatra no diagnóstico.

Diagnosticado precocemente e iniciado o tratamento em seguida, as chances de cura do câncer infantil são muito altas. Isso porque o organismo das crianças e adolescentes reage bem  aos tratamentos quimioterápicos e radioterápicos  e a resposta é muito mais rápida e eficaz do que a dos adultos.

Portanto, a referência, de acordo com a oncologista pediátrica Melissa Ferreira de Macêdo, está no pediatra que é o responsável pela identificação e resolução de 95% das doenças que acometem a infância.

"É ele que acompanha o desenvolvimento da criança e que vai estar atento aos sintomas de modo a diferenciá-los e saber se estão relacionados às doenças pediátricas ou se podem indicar ocorrência de tumores", diz.

No Brasil, a incidência do câncer infantil é pequena - em torno de 12 mil casos ao ano -, mas a taxa de mortalidade é alta no país. "Em média de 60 a 70% dos casos de câncer infantil tem cura e as chances serão maiores quanto menor for o prazo entre o diagnóstico e o início do tratamento, Dependendo do tipo de câncer, a chance de cura é muita alta. Entre os casos de câncer infantil, as leucemias são as que têm mais chances de cura: de 80 a 85% dos casos", avisa.

"É importante os pais levarem os seus bebês regularmente ao pediatra e de preferência no mesmo médico que acompanha a criança desde os primeiros dias de vida", reforça a médica.

O calendário mínimo para o atendimento à criança, recomendado pelo Ministério da Saúde, é: uma vez ao mês, aos dois, quatro, seis, nove, 12 e 24 meses, sendo o retorno anual a partir dos dois anos de vida.

Sintomas mais comuns

Febre sem foco infeccioso há mais de uma semana;
Perda de apetite e de peso (mais de 10% do peso normal);
Dores na barriga e nas pernas;
Caroços no pescoço  (glânglios linfáticos – inguas) que não desaparecem e aumentam;
Dores que acordam a criança à noite;
Perda das capacidades motora e psicológica já adquiridas, como é o caso de crianças que andavam e pararam de andar.

Tipos de câncer infantil mais comuns

Leucemias agudas;
Tumores do sistema nervoso central (câncer do cérebro);
Linfomas;
Neuroblastoma (câncer da supra renal);
Tumor Wilms (tumor renal mais comum).

Atitudes preventivas importantes

Boa alimentação;
Sono regrado;
Tomar sol nos horários adequados;
Tratamento da obesidade infantil (causa de diversos males, como o avanço da diabetes);
Prioridade para o consumo de alimentos naturais no lugar de produtos alimentícios industrializados;
Atividades físicas externas, que devem prevalecer sobre hábitos como a exposição demasiada à televisão e videogames, que podem prejudicar os sentidos, como a visão e audição.

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