Estado repassa R$ 10 milhões para projetos sociais da região

Nesta terça-feira (21), no Centro Cultural Matarazzo, o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro, assinou o repasse de recursos para os Fundos Municipais de Assistência Social de 32 cidades da região. Foram transferidos, ao todo, R$ 10.448.532,05, sendo R$ 1.434.280,92 apenas para Presidente Prudente.

A verba é destinada para a manutenção de serviços de acolhimento, abrigos de idosos e crianças, serviços de convivência e fortalecimento de vínculo, entre outros. “Trata-se um recurso muito bem-vindo, principalmente num ano como esse, em que há uma incerteza sobre a arrecadação nos municípios. Com esses recursos, podemos manter as diversas ações desenvolvidas pela Secretaria de Assistência Social e repassar para organizações da sociedade civil que prestam um importante trabalho em nosso município”, comenta o prefeito de Prudente, Nelson Bugalho (PTB).

Pesaro ressalta que o repasse é um “voto de confiança” dado pelo Estado aos municípios. “As prefeituras realizaram o Plano Municipal de Assistência Social, e diante desse plano, nós analisamos e vamos financiar parte deste plano. Nós acreditamos no trabalho de vocês [prefeitos], afinal são vocês que sabem a real necessidade da população local”, diz.

Durante o evento, foram renovados os convênios do Programa Vivaleite com os 32 municípios da região. O programa é destinado a famílias com renda mensal de até R$ 235 por pessoa e distribui, por mês, 15 litros de leite enriquecido com ferro e vitaminas A e D para cada beneficiário. Em Presidente Prudente, 2.080 crianças recebem cerca 31.200 litros de leite mensalmente.

Mais dinheiro

Pesaro formalizou ainda o repasse de R$ 500 mil provenientes de emenda parlamentar para programas de Saúde em Prudente. “Prudente é um polo regional de saúde, então, ao contribuirmos com o município, indiretamente estamos ajudando  a melhorar a saúde de toda a região”, fala Pesaro.

O chefe do Executivo garante que os valores repassados já têm destino definido. “Esse recurso tem uma característica muito importante: ele é destinado exclusivamente para o custeio dos serviços de saúde, não para a construção de prédios. E isso é muito importante, porque o maior gargalo de um município é o custeio dos programas de saúde”, declara.