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"Yojimbo – O Guarda-Costas" abre mostra de Akira Kurosawa em PP

Da Redação

Em 07/03/2017 às 09:13

No Japão do século XIX, Sanjuro (Toshirô Mifune), um samurai desempregado, entra em uma pequena cidade rural à procura de emprego

(Foto: Divulgação)

O Cine Bosque do Sesc Thermas de Presidente Prudente abre nesta terça-feira (7), a partir das 19h30, a mostra "Jidaigeki – Viajando com Kurosawa ao Japão Feudal", com o filme "Yojimbo – O Guarda-Costas". A sessão é gratuita.

O especial deste mês apresenta quatro obras dirigidas pelo prestigiado cineasta Akira Kurosawa, cujos cenários abordam o Japão do período feudal, que se iniciou por volta de 1190 e durou mais de 700 anos.

A mostra segue durante o mês de março com os filmes Trono Manchado de Sangue (14/3), A Fortaleza Escondida (21/3) e Os Sete Samurais (28/3). As sessões começam sempre às 19h30, com entrada gratuita.

Yojimbo – O Guarda-Costas

No Japão do século XIX, Sanjuro (Toshirô Mifune), um samurai desempregado, entra em uma pequena cidade rural à procura de emprego. Ao descobrir pelo estalajadeiro que a cidade está dividida entre dois mercadores rivais, duas gangues, Sanjoro coloca os dois lados em confronto e se oferece aos dois para prestar serviços nada leais.

Quando Unosuke (Tatsuya Nakadai), filho de um dos bandidos, chega à cidade com um revólver, os esforços de Sanjuro ficam difíceis e ele vai embora do local. Porém, ao descobrir que Unosuke sequestrou o estalajadeiro, o samurai retorna à cidade para confrontá-lo. Lançado em 1961, o longa-metragem é uma exuberante e impetuosa produção de Akira Kurosawa sobre a violência.

Mais sobre Akira Kurosawa

Muito da desconhecida história japonesa, sua organização social e cultural nos foi nutrida e descortinada pelo cinema, e com Akira Kurosawa a época feudal japonesa emergiu no imaginário mundial. Samurais, gueixas e xoguns despertaram a curiosidade do homem comum ocidental e Kurosawa foi, em grande parte, responsável pelas imagens que o Ocidente começou a forjar do até então misterioso Japão.

É o cineasta japonês mais conhecido no Ocidente, fato que lhe causou alguns problemas, pois muito japoneses o achavam “ocidentalizado” demais, mas foi ele que, em contrapartida, ajudou a popularizar o cinema do seu país.

Sua influência sobre outros diretores é enorme. Ele produziu 35 obras cinematográficas ao longo de cinco décadas de trabalho – de 1943 a 1993. Vários de seus filmes são adaptações diretas de obras de William Shakespeare e Fiódor Dostoievsky, mas ele também foi influenciado por Leon Tolstoi, Máximo Gorki e outros grandes escritores.

Apesar desse diálogo amplo com a literatura mundial, Kurosawa tem uma voz extremamente própria. Dono de uma visão universal e essencialmente teosófica, ele resgata a tradição dos samurais. Marcado pelas tradições do Oriente, ele reflete sobre a dor humana, a primeira nobre verdade de Buddha, enquanto luta pela ética e pela justiça nas relações sociais. A natureza, e a sua preservação, são outra constante em sua obra.

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