Da Redação
Em 13/03/2017 às 22:45
Ideia do Executivo é urbanizar e transformar os galpões da Sanbra em um novo espaço de lazer e cultura
(Foto: Marcos Sanches/Secom)
Sem obrigação, após decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), a Prefeitura de Presidente Prudente estuda assumir e revitalizar a chaminé e os galpões da antiga termoelétrica da Sociedade Algodoeira do Nordeste Brasileiro (Sanbra), na zona norte da cidade.
Nesta segunda-feira (13), o prefeito Nelson Bugalho (PTB) visitou o complexo para avaliar as condições físicas do espaço e projetar o que pode ser feito no local. A ideia do Executivo é urbanizar e transformar os galpões da Sanbra em um novo espaço de lazer e cultura.
A criação de uma praça e a revitalização do prédio para sediar eventos artísticos e culturais são estudados pela Prefeitura. Agora, para concretizar o projeto, é preciso realizar o tombamento da chaminé e dos galpões através do Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat).
Sem obrigação
No ano passado, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) decidiu reformar a sentença que condenou a Prefeitura de Presidente Prudente a decretar o tombamento de chaminé e galpões remanescentes da Sanbra. Ação civil pública do Ministério Público Estadual (MPE) ressaltava a importância das construções de 1957 - praticamente em ruínas - para a história local, conforme publicou o Portal.
Pode sair caro
Estudo da Unesp apontou custo de R$ 3,8 milhões para reforma e preservação do local, com proposta de construção de calçadão e ciclovia que uniriam diversos pontos da cidade dentre os quais edifícios já incorporados pela Prefeitura como o armazém do Expurgo, Matadouro, Indústrias Matarazzo, Instituto Brasileiro do Café (IBC).
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