Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Criador deve vacinar gado contra febre aftosa até o fim de maio

Da Redação

Em 05/05/2017 às 12:21

Multa para quem deixar de cumprir a medida é de R$ 125,35 por cabeça

(Foto: Ciete Silvério/AI)

A primeira etapa da campanha de vacinação obrigatória contra a febre aftosa segue até o fim do mês em todo o Estado de São Paulo. A estimativa é vacinar 4,7 milhões de bovídeos (bovinos e bubalinos), entre zero e 24 meses, das 11 milhões de cabeças que compõem o rebanho paulista.

Após a vacinar o gado, o criador deve comunicar o órgão oficial de Defesa Agropecuária ou por meio do sistema informatizado Gedave.

O prazo para esse procedimento vai até 7 de junho. É necessário ainda declarar todo o rebanho bovídeo e os animais de outras espécies existentes nas propriedades, incluindo os equídeos (equinos, asininos e muares), suídeos (suínos, javalis e javaporco), caprinos, ovinos e aves (granjas de aves domésticas, criatórios de avestruzes).

A vacinação contra a febre aftosa é obrigatória. O criador que não vacinar o seu rebanho pagará multa de R$ 125,35 por cabeça. A multa para aquele que deixar de comunicar a vacinação é de R$ 75,21 por cabeça.

Para garantir uma boa vacinação, o criador deve observar os seguintes cuidados:

Adquirir vacina somente em estabelecimentos cadastrados pela Coordenadoria de Defesa Agropecuária. A legislação proíbe a o uso de vacinas contra a febre aftosa adquiridas em etapas de vacinações anteriores.

A vacina deve ser mantida refrigerada, entre 2ºC e 8ºC, tanto no transporte como no armazenamento, usando para isso uma caixa de isopor, com no mínimo dois terços de seu volume em gelo. A vacina não deve ser congelada.

Escolher o horário mais fresco do dia para realizar a vacinação.

Vacinar de preferência no terço médio do pescoço (tábua do pescoço). Independente da idade, a dose é de 5 ml de vacina. A vacinação é obrigatória para todos os bovinos e bubalinos com até 24 meses.

Usar seringas e agulhas higienizadas, sem o uso de produtos químicos (nem álcool, nem cloro).

Substituir a agulha com frequência, para evitar infecções.

Manter os frascos da vacina resfriados durante a operação.

Classificar os animais por idade (era) e sexo, para evitar acidentes durante a vacinação.

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