Da Redação
Em 28/06/2017 às 07:02
É preciso ficar atento a outros cuidados na hora de colocar enfeites, fazer instalações elétricas ou montar as barracas
(Foto: Arquivo)
Para que todos brinquem com segurança e sem riscos, as tradicionais festas juninas e julinas, o engenheiro de Segurança da Energisa Sul-Sudeste, Vinicius Alferes de Oliveira Motta, tem dicas importantes.
“Estamos no período de festas, e nesta época é comum observarmos balões nos céus, mas é importante advertir que, soltar balão é crime. Infelizmente, ainda há pessoas que se aventuram na prática, colocando em risco a segurança de muita gente, principalmente quando estes caem sobre a rede elétrica”, orienta.
Segundo ele, é preciso ficar atento a outros cuidados na hora de colocar enfeites, fazer instalações elétricas ou montar as barracas. “Os enfeites como balões e bandeirolas não devem ser amarados nos postes da concessionária e nem confeccionados em papel metalizado. Sempre utilize barbante de algodão, já que outros materiais podem provocar choques elétricos”, explica.
Outra dica importante: instalações elétricas mal feitas podem provocar curto-circuito, risco de incêndio e interrupção no fornecimento de energia. Por isso, não improvise. “Procure sempre um profissional qualificado e se houver necessidade de uma instalação provisória, solicite a avaliação da Energisa”, fala.
Para as festas tradicionais, as montagens devem ser feitas com segurança e o organizador responsável pelo evento deve encaminhar um projeto elétrico da instalação para à empresa. “Barracas, palanques e palcos devem ser instalados com distância mínima de 1,5 m em relação à rede elétrica. E sempre orientamos os operários a ficarem atentos à distância segura da rede elétrica”, pontua.
O engenheiro alerta ainda, para que as crianças não brinquem com fogos de artifício. “É fundamental destacar que somente os adultos podem manuseá-los, pois podem provocar queimaduras graves e, se atingirem a rede elétrica, pode causar curto-circuito, interrompendo o fornecimento de energia para a localidade”, conclui.
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