Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Visitas terminam com celular, drogas e viagra apreendidos em presídios

Da Redação

Em 21/08/2017 às 19:12

Procedimentos de revista impedem entrada de drogas, celulares e outros objetos em presídios

(Foto: Cedida/AI)

Como ocorre em todos os finais de semana, presídios da região são novamente alvos de alguns visitantes que tentam burlar a segurança e levar objetos proibidos para sentenciados. Nos últimos dias, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) registrou cinco ocorrências somente nos estabelecimentos prisionais do Oeste Paulista.

Na Penitenciária de Flórida Paulista, ao sentar no detector de metais conhecido como “banquinho”, a companheira de um sentenciado não teve como impedir o acionamento sonoro do aparelho, confessando que trazia algo inserido no corpo. A mulher então retirou do órgão sexual um invólucro com três porções de massa epóxi e um aparelho micro celular.

Já na Penitenciária de Pracinha, domingo (20), ao passar pelo detector de metais, uma mulher informou que trazia material metálico introduzido no órgão genital. Após retirá-lo em local reservado, entregou aos agentes um invólucro cilíndrico cartelas de estimulante sexual com 59 comprimidos e também papéis de seda.

No mesmo dia, o aparelho também acionou para outra visitante. No entanto, como a mulher negava trazer algo oculto, foi conduzida à Santa Casa de Adamantina, com escolta militar, para realização de exame Raio-X, o que detectou um invólucro em sua genitália.

Após a retirada e abertura do embrulho, verificou-se tratar de substância entorpecente aparentando maconha, papel de seda e fio de solda “estanho”. O sentenciado responderá a procedimento disciplinar, sendo já isolado preventivamente.

Por último, na Penitenciária de Presidente Prudente, uma mulher foi abordada pela Polícia Militar quando tentava entrar na unidade prisional com uma bolsa onde havia aproximadamente 15 gramas de maconha, além de duas embalagens com preservativos masculinos.

Ao ser informada que seria submetida a exame de Raio-X em um hospital da cidade, a mulher confessou que trazia mais substância do mesmo tipo introduzida no órgão genital, cerca de 90 gramas. A acusada foi presa em flagrante por tráfico de drogas. O sentenciado que receberia o material foi conduzido para o Pavilhão Disciplinar.

As pessoas flagradas foram excluídas do rol de visitas. Também foram instaurados procedimentos disciplinares para apurar a cumplicidade dos sentenciados que receberiam os materiais e, se necessário, serão averiguadas supostas responsabilidades funcionais.
 

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