Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Mãe faz criança engolir baterias para entrar em presídio da região

Da Redação

Em 29/08/2017 às 12:55

A menor, acompanhada da mãe, trazia no intestino três baterias que seriam inseridas na Penitenciária de Junqueirópolis

(Foto: Cedida/AI)

Visadas durante visitas em presídios, mulheres de presos apelam para a introdução de objetos através de crianças como forma de enganar os agentes penitenciários. Porém, a tática foi frustrada na Penitenciária de Junqueirópolis, segundo informação divulgada pela Coordenadoria de Unidades Prisionais da Região Oeste do Estado (Croeste) nesta terça-feira (29).

No fim de semana, uma menina de dois anos passava pelo detector de metais, quando ele disparou. Ao indagarem a mãe da menor, que já havia passado pela revista e aguardava a filha, ela não soube informar o motivo do alarme.

A criança foi encaminhada ao Pronto Atendimento Municipal para a realização de Raio-X, onde constatou a presença de três objetos metálicos no intestino. Enquanto aguardavam atendimento médico, a menina solicitou à mãe para ir ao banheiro, vindo a evacuar os objetos. Mesmo assim, a mãe nada explicou sobre o fato, sendo suspensa do rol de visitas.

O sentenciado envolvido foi encaminhado ao Pavilhão Disciplinar enquanto a mãe, a criança e os objetos para a Delegacia de Polícia.  

Mais casos

Na Penitenciária de Flórida Paulista, duas mulheres tentaram entrar na unidade com aparelhos de celular e porções de maconha inseridos nos órgãos genitais, sendo os materiais encontrados no momento em que as visitantes passavam pelo detector de metais.

Já na Penitenciária “Tacyan Menezes de Lucena” de Martinópolis, agentes de segurança penitenciária localizaram duas baterias de celulares nas vestes da esposa de um sentenciado e, em meio a alimentos trazidos por outra visita, apreenderam fones de ouvido desmontados.

Por último, na Penitenciária de Pracinha, uma mulher levava no órgão genital dois micro aparelhos celulares, porções de massa epóxi, comprimidos, pedaços de fio e de solda. Ela foi flagrada após ser encaminhada à Santa Casa de Adamantina com escolta militar e submetida a exame de Raio-X.
 

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