Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prefeitura defende Mello e diz que greve na Seduc é política

ROGÉRIO MATIVE

Em 01/09/2017 às 17:30

Na quinta-feira, dirigentes sindicais e o prefeito Nelson Bugalho estiveram reunidos em busca de acordo

(Foto: Marcos Sanches/Secom)

Na tarde desta sexta-feira (1º), a Prefeitura de Presidente Prudente decidiu rebater as acusações de assédio moral sofridas pelo secretário municipal de Educação, Antônio Mello. Em nota, o Executivo classificou a greve anunciada para o próximo dia 13 de "atitude política".

No texto, a Prefeitura lamenta o posicionamento do Serviço Público Municipal de Presidente Prudente e Região (Sintrapp) em anunciar a paralisação dos servidores municipais da Educação.

"O governo de Presidente Prudente lamenta o posicionamento assumido pelo Sintrapp em anunciar uma paralisação [greve], tendo em vista que não há justificativa plausível para tal conduta, configurando uma atitude política. No entanto, a administração reitera que está aberta ao diálogo permanente com os servidores e com o sindicato que os representa", diz a nota enviada.

Por último, a Prefeitura defende o secretário municipal de Educação da acusação de assédio moral alegando que não recebeu nenhuma denúncia formal ou solicitação de abertura de processo administrativo contra Mello.

"Quanto ao pedido de exoneração do titular da Seduc, sob acusação de assédio moral, o Governo de Presidente Prudente informa que não recebeu nenhuma denúncia  formal ou solicitação de abertura de processo administrativo contra o secretário municipal de Educação, que sempre teve conduta absolutamente transparente e ilibada durante toda sua vida profissional", finaliza.

Em entrevista ao Portal, o Sintrapp acusa o secretário de assédio moral contra servidores. "Os servidores municipais do ensino estão descontentes com o secretário, que vem praticando atos que humilham e menosprezam os trabalhadores de forma repetitiva e intencional. Isso caracteriza assédio moral e prejudica muito a qualidade da educação", aponta a presidente do Sintrapp, Ana Lúcia de Mattos Flores.

"Fora Mello"

Na assembleia que deliberou a greve da categoria, os servidores pediram a saída do secretário de Educação, com gritos "fora Mello". "Logo de início, os servidores se preocuparam por ele vir de empresa privada e não conhecer a gestão pública [Antônio Mello é empresário no setor da educação]. Existe a ameaça da retirada de direitos, além do assédio moral e assédio organizacional. Apesar de serem atendidos em 50% nos pedidos, os servidores decidiram pela greve devido a permanência do secretário", pontua Ana Flores.

Protestos no desfile

Segundo apuração do Portal, o desfile do centenário da cidade - comemorado no dia 14 deste mês - pode ser marcado com protestos dos servidores.
 

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