Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Aterro desperta interesse de 10 cidades; Marília assina protocolo

Da Redação

Em 30/09/2017 às 08:00

Em reunião no Centro Cultural Matarazzo, sexta-feira (29), participaram 10 representantes de municípios

(Foto: Marcos Sanches/Secom)

A construção de um aterro sanitário para atender Presidente Prudente e demais cidades da região interessadas no projeto teve o primeiro passo dado com a assinatura do protocolo de intenções para a criação do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos do Oeste Paulista, nome provisório com o qual foi batizada a entidade que ainda será formalizada.
 
Em reunião no Centro Cultural Matarazzo, sexta-feira (29), participaram 10 representantes de municípios. "A próxima etapa é a aprovação pela Câmara de Vereadores de todos os municípios de um projeto de lei para a criação do consórcio; em seguida, dá-se a escolha de uma área para implantar um aterro e, finalmente, a realização de um processo de licenciamento ambiental. O prazo estimado para a conclusão de todo o processo é de no mínimo dois anos”, explica o prefeito de Presidente Prudente, Nelson Bugalho (PTB).
 
O diretor de controle e licenciamento ambiental da Cetesb, Geraldo Amaral, e o gerente local da unidade, José Benites de Oliveira, participaram da reunião ."O órgão ajuda os municípios a encontrarem boas soluções para a questão do lixo. Um bom exemplo no Estado é o Consórcio Intermunicipal de Aterros Sanitários de Jundiaí, que chega a processar de 400 a 500 toneladas de lixo/dia", comenta Amaral.
 
Além de Bugalho, o protocolo foi assinado pelos seguintes prefeitos: Almira Garms (Paraguaçu Paulista), Alberto Araújo (Rancharia), Daniel Alonso (Marília), Roberto Volpe (Santo Anastácio), José Carlos Cabreira ( Álvares Machado)  Dario Marques (Caiabu) e Lucas Inague (Presidente Bernardes). Martinópolis e Emilianópolis enviaram representantes para o evento.
Felipe Goulart, diretor do departamento do Meio Ambiente, assinou por Martinópolis e Danielle Bettio, por Emilianópolis.
 
“Para Marília o custo é alto, é o terceiro maior gasto do orçamento, só fica atrás de saúde e educação; levamos o lixo para Quatá e Piratininga atualmente, mas precisamos encontrar uma solução mais econômica”, afirma o prefeito da cidade, Daniel Alonso.
 
Durante o evento, também foi instituída uma comissão gestora (ainda não definitiva), formada pelos seguintes representantes: Mateus Martins Godoi e Wilson Portella Rodrigues, de Presidente Prudente; Ricardo Mustafá e Marcio Spósito de Marília, e Sérgio Campos e Priscila Ruiz, de Paraguaçu Paulista.
 
A próxima reunião do consórcio será em outubro, com data ainda a ser definida, na cidade de Paraguaçu Paulista.
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