Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Bate-papo discute relação entre alimentação e diabetes em PP

Da Redação

Em 11/10/2017 às 10:02

A partir das 19h, a nutricionista prudentina Grace Garcia desvenda os mitos sobre a doença

(Foto: Divulgação)

Você conhece os tipos de diabetes e as diferenças entre eles? E como o alimento pode ser consumido para evitá-la ou durante o convívio com a doença? No bate-papo "Nutrição e Diabetes. Como Funciona?", atividade que o Sesc Thermas de Presidente Prudente realiza nesta quarta-feira (11), a partir das 19h, a nutricionista e mestre em educação Grace Francéli Quintana Facholli Garcia esclarece o que é verdade e o que é mito nesta realidade com tantas restrições. O encontro tem entrada gratuita, sem necessidade de inscrição.

"Diabético não pode comer beterraba? Pode, desde que seja em pequenas quantidades, de forma balanceada. É o caso da laranja, do mamão, que devem ser consumidos em menos quantidade para não aumentar o índice de açúcar no sangue", explica a nutricionista, antecipando alguns dos temas que abordará no bate-papo.

Ela alerta para a necessidade de avaliação individual devido às diferentes reações de cada organismo aos alimentos. "Tem pessoas que estão tomando água de quiabo, não tem estudos ainda que comprovem a eficácia contra diabetes. Cada caso tem que ser avaliado de forma individual, pois o organismo reage diferente”, pontua.

"O importante é controlar a ingestão de alguns alimentos, principalmente o açúcar simples e produtos industrializados. Quem não tem diabetes deve consumir menos para evitar a doença", reforça.

Diabetes

Diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou não consegue empregar adequadamente a insulina que produz. Mas o que é insulina? É um hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue. O corpo precisa desse hormônio para utilizar a glicose, que obtemos por meio dos alimentos, como fonte de energia.

Quando a pessoa tem diabetes, no entanto, o organismo não fabrica insulina e não consegue utilizar a glicose adequadamente. O nível de glicose no sangue fica alto – a famosa hiperglicemia. Se esse quadro permanecer por longos períodos, poderá haver danos em órgãos, vasos sanguíneos e nervos.

O número de brasileiros diagnosticados com diabetes cresceu 61,8% nos últimos 10 anos, passando de 5,5% da população em 2016 para 8.9% em 2017. A pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em abril deste ano pelo Ministério da Saúde, revela ainda que as mulheres registraram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, quase metade dos brasileiros que têm diabetes não sabe, e a cada três segundos uma pessoa descobre que tem a doença no mundo. Outras a negligenciam e não se tratam, o que leva a complicações graves que poderiam ser evitadas.

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