Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Oficina ensina a utilizar plantas alimentícias não convencionais

Da Redação

Em 26/10/2017 às 11:30

Beldroega, uma rasteira que produz pequenas flores rosas, será apresentada durante a oficina no Sesc

(Foto: Divulgação)

Certamente, você passa por uma todo dia e nem percebe. As plantas alimentícias não convencionais (PANCs) estão por toda parte e podem estar em seu prato também. Para aprender a reconhecer e entender o que é uma planta não convencional e como utilizá-la no preparo de pratos já esquecidos ou pouco explorados na culinária brasileira, o Sesc Thermas de Presidente Prudente realiza a oficina "Plantas Alimentícias Não Convencionais".

A atividade será no domingo (29), a partir das 10h, com a chef e educadora gastronômica Gabriela Brucoli, de Jaguariúna (SP). As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas na central de atendimento do Sesc.

Apesar de pouco conhecidas, as plantas alimentícias não convencionais, as PANCs, representam um mundo de sabores, propriedades e texturas a ser explorado. Elas não são muito consumidas por falta de hábito e conhecimento. Porém, o conceito de não convencional varia: uma planta pode ser considerada uma Panc em São Paulo, mas não na Caatinga, onde é comum.

A chef Gabriela conta quais as plantas não convencionais que serão apresentadas ao público prudentino, e que podem ser aproveitadas em deliciosas receitas. “Entre algumas das plantas utilizadas na oficina, levarei a Mangara, que é o “coração” da bananeira; o Caruru, que é parente da quinua; a Beldroega, uma rasteira que produz pequenas flores rosas; além da Maria Gorda, Maria Preta e a Trapoeraba”, adianta.

Nativas ou exóticas, muitas são denominadas “mato”, “daninhas”, e até nocivas por brotarem espontaneamente entre as plantas cultivadas ou em locais onde não “permitimos” que isso ocorra. Devido a isso, milhares de espécies com alto valor nutritivo são negligenciadas por grande parte da população e do poder público.

A oficina também tem como proposta incentivar o cultivo e o consumo destes tipos de plantas, buscando o resgate cultural, uma vez que muitas plantas desta espécie são consumidas por povos tradicionais (indígenas e quilombolas).

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