Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Padre realiza missa para moradores de rua no Camelódromo

Da Redação

Em 27/10/2017 às 08:56

Celebração presidida pelo pároco Rodrigo Gomes de Moreno será na Praça da Bandeira, ao lado do Camelódromo

(Foto: Cedida/AI)

Nesta sexta-feira (27), a Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Presidente Prudente realiza, pela primeira vez, uma missa especial para os moradores de rua. A celebração presidida pelo pároco Rodrigo Gomes de Moreno será na Praça da Bandeira, ao lado do Camelódromo, a partir das 20h.

A ideia surgiu dos voluntários do Movimento Servos da Misericórdia e faz parte de um cronograma de atividades voltadas ao acompanhamento de pessoas em situação de rua. A missa terá um clima mais acústico e contará com um ministério de música preparado especialmente pelos jovens da comunidade Nossa Senhora do Carmo, na Vila Maristela.

“Já estive celebrando em vários lugares do mundo, mas nada se assemelha às celebrações com os mais humildes e para os que mais necessitam. É uma forma de nós, padres, lembrarmos que precisamos estar em todos os lugares”, afirma o pároco Rodrigo.

Para Rubertino Fontolan, que participa do Servos da Misericórdia há 17 anos, a celebração de uma missa especial é o primeiro passo para ajudar essas pessoas. “Talvez não seja possível enxergar uma mudança imediata, mas é como plantar uma semente, uma hora ela dará frutos”, comenta.

Durante todo o mês, voluntários levam um bolo para cantar parabéns aos moradores de rua aniversariantes do mês.

O movimento

O Movimento Servos da Misericórdia conta com uma trajetória de mais de 25 anos. O trabalho é voltado a pessoas em situação de rua, com o empenho dos voluntários que se reúnem para a produção das marmitas distribuídas em locais como a Praça da Bandeira e Praça Nove de Julho.

Os atendidos também recebem corte de cabelo e orientações. Além disso, é realizada oração com partilha. O trabalho social chega a atingir de 80 a 100 moradores de rua. “É um trabalho muito gratificante para quem participa. Precisamos entender, antes de tudo, a situação dessas pessoas e as causas que as levaram até ali. Não podemos fechar os nossos olhos”, aponta o padre. (Com Assessoria de Imprensa)

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