Da Redação
Em 27/11/2017 às 10:38
Brasileiro segue enfrentando dificuldades para terminar o mês com sobras de dinheiro
(Foto: Ilustração)
Dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que metade dos brasileiros que possuem reserva financeira tiveram de sacar ao menos parte desses recursos em setembro, sendo que para 18% a necessidade foi cobrir despesas extras, 12% pagar alguma dívida, 11% pagar contas básicas da casa e 10% devido a imprevistos.
O brasileiro segue enfrentando dificuldades para terminar o mês com sobras de dinheiro. O indicador também revela que 73% dos consumidores não conseguiram guardar nenhuma parte de seus rendimentos no último mês de setembro.
Apenas 21% dos entrevistados foram capazes de poupar ao menos parte do salário que recebem. Entre os consumidores das classes C, D e E, o índice é ainda menor e cai para 16% das pessoas consultadas. Nas classes A e B, a proporção de poupadores cresce para 38%, mas ainda assim, é a minoria.
Entre os que conseguiram poupar em setembro e se recordam do valor, a média dos recursos guardados foi de R$ 321. Já entre os brasileiros que não pouparam nenhum centavo, 47% justificam receber uma renda muito baixa, o que inviabiliza ter sobras no fim do mês.
Os imprevistos e a falta de renda em meio a um cenário de desemprego, também pesa, sendo mencionada por 18% e 17% desses entrevistados, respectivamente. A falta de controle dos gastos e de disciplina foi citada por 13,1%.
“O momento de crise econômica exerce influência entre as principais razões apontadas para não poupar, mas não é o único fator. O descuido com relação aos gastos também deve ser visto com atenção. Para aqueles que não se veem como disciplinados, a dica é recorrer a aplicações automáticas, de modo que o dinheiro possa ser guardado com regularidade, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
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