Com a proximidade das festas de fim de ano, especialmente o natal e réveillon, o Banco de Sangue do Hospital Regional de Presidente Prudente “Doutor Domingos Leonardo Cerávolo”, intensifica a busca por doadores para todos tipos sanguíneos.
De acordo com o médico José Antônio Nascimento Bressa, o Banco de Sangue do HR recebe uma média de 30 doadores diariamente e 900 por mês. No entanto, conforme o especialista, a demanda média existente é de 1,2 mil transições mensais. Ou seja, um déficit de 300 bolsas, divididas entre diferentes tipos sanguíneos.
Desta maneira, com a chegada do fim de ano, sobretudo em relação as festividades e viagens de férias, Bressa explica que a redução pode ser ainda mais evidente, com a “queda de 30% no número de doadores”. “A tendência é a queda de doações e o aumento de casos mais graves. Por isso, a importância da conscientização dos doadores assíduos em não deixarem de comparecer, como a presença de novos doadores”, menciona.
Para ser um doador
Para doar, basta ter acima de 50 quilos – homens e mulheres -, estar em boas condições de saúde. Menores de 18 anos precisam do acompanhamento dos pais e maiores devem levar documento de identidade com foto.
Ter entre 18 e 60 anos de idade; Peso mínimo de 51 quilos; Ser saudável; Estar descansado; Apresentar documento de identificação (RG).
Para ser um doador, basta comparecer no Banco de Sangue do HR, localizado na Rua José Bongiovani, 1297, Cidade Universitária. O local fica aberto todos os dias da semana, das 7h às 17h, inclusive aos sábado, domingos e feriados.
Tecnologia
O Banco de Sangue do Hospital Regional, conta agora com um novo equipamento para testes de compatibilidade pré-transfusionais. Trata-se, portanto, da "Ortho Workstation", máquina capaz de identificar a tipagem sanguínea do doador de sangue e, desta maneira, garantir um procedimento totalmente automatizado. Antes disso, apenas o Hospital do Câncer de Barretos e o Hospital Albert Einstein contavam com o serviço, no Estado de São Paulo.
Em funcionamento de testes desde junho deste ano, o novo sistema já resulta números positivos. De acordo com a coordenadora do Banco de Sangue, Margarida Maria Silveira, após este período, os resultados apresentaram 100% de sucesso em identificação do tipo sanguíneo, além de outras amostras, como o reconhecimento de anticorpos irregulares e prova cruzada.
Sobre o funcionamento da tecnologia, Margarida explica que o dispositivo consiste em verificar os elementos sanguíneos de modo totalmente automático. Desta maneira, computa-se uma menor quantidade de matérias descartáveis, visto que tubos de ensaio, microplaca e gel teste eram utilizados para a verificação. Para se ter uma ideia, cerca de 7,5 mil tubos são desprezados, semanalmente, pelo Banco de Sangue do HR.