Empresas podem ter alvará de funcionamento cassado; prazo entra em vigor
Da Redação
Em 26/01/2018 às 07:44
Anúncio foi realizado em uma reunião na tarde dessa quinta-feira (25) pelo prefeito Nelson Bugalho (PTB)
(Foto: Secom)
Diante do impasse envolvendo a situação de aproximadamente 1,2 mil caçambas espalhadas pela cidade, a Prefeitura de Presidente Prudente notificará todas as 23 empresas transportadoras de resíduos da construção civil para que, em no máximo 10 dias, façam a remoção de todos os dispositivos.
O anúncio foi realizado em uma reunião, na tarde dessa quinta-feira (25), pelo prefeito Nelson Bugalho (PTB). De acordo com o chefe do Executivo, após autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Prefeitura disponibilizará um local para que os caçambeiros possam fazer a triagem do material recolhido. No entanto, fará a cobrança de R$ 30 para cada tonelada de lixo encaminhado para triagem.
Passado o prazo inicial, o município concederá mais 10 dias, mas o valor do serviço será de R$ 40 por tonelada. Vencido esse segundo prazo, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (Sedepp) e a Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) vão instaurar processo de cassação do alvará de funcionamento das empresas que não recolherem as caçambas das ruas.
Os prazos passam a valer a partir desta sexta-feira (26), caso haja autorização por parte da Cetesb. “Trata-se de uma medida emergencial, visando a solucionar uma situação que está atormentando a população prudentina”, ressalta Bugalho.
Segundo ele, compete às empresas transportadoras dar a destinação correta para o lixo recolhido. "Já que o aterro controlado do município não tem autorização para recebê-lo, por ordem da Cetesb. Paralelamente, o município já está licenciando um local para receber os resíduos da construção civil produzidos pela própria administração municipal", conclui.
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