Da Redação
Em 23/02/2018 às 08:17
Moradores devem levar seus cães para realizar exames de sangue visando o diagnóstico de leishmaniose, além do serviço de chipagem
(Foto: Arquivo/Secom)
Moradores da Vila Aurélio e do bairro Santa Fé, em Presidente Prudente, devem levar seus cães para realizar exames de sangue visando o diagnóstico de leishmaniose, além do serviço de chipagem. O plantão do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) será neste sábado (24).
A ação será realizada na Praça da Terceira Idade da Vila Aurélio no período da manhã, das 8h às 12h. Já no período da tarde, o trabalho será no bairro Santa Fé. Os agentes do CCZ estarão na Rua José Gimenez, nos fundos do Sesi, das 13h às 16h.
“Em função dos recentes casos positivos para a leishmaniose ressaltamos, para toda a população , que os plantões são uma oportunidade para que os animais sejam avaliados quanto ao seu estado de saúde”, diz o médico veterinário e coordenador do CCZ, Célio Nereu Soares.
O médico veterinário afirma que só por meio do exame de sangue é possível diagnosticar a leishmaniose. "Muitos cães podem estar contaminados e ainda não apresentarem sintomas da doença, tais como queda de pelos, feridas que não cicatrizam, emagrecimento, vômitos, diarreia, secreção oculares, crescimento das unhas, entre outros", diz.
Ele também alerta sobre a necessidade de combater o mosquito palha. "Que é vetor que transmite a doença. A principal forma de deixar o mosquito longe é manter os quintais limpos, sem material em decomposição, como folhas secas, restos de matos e de podas das árvores, lixo, enfim, tudo o que possa causar umidade, pois ao contrário do Aedes, o mosquito palha adora ficar em locais sujos e úmidos", explica.
Mapeamento
Pela internet, a população pode acompanhar onde foram diagnosticados os cães com resultado positivo e, desta forma, tomar as providências relacionadas à prevenção da doença por meio do site Prudente Digital, que traz o mapeamento da leishmaniose com informações atualizadas.
No último levantamento, o CCZ registrou 468 casos positivos de Leishmaniose Visceral Canina (LVC) na cidade em 2017.
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