Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Educadores realizam protesto em PP; Prefeitura descarta mudança

Da Redação

Em 06/03/2018 às 14:19

De acordo com a Prefeitura, o protesto não afetou o funcionamento das unidades escolares apesar do sindicato afirmar a participação de 250 servidores na mobilização

(Foto: Cedida)

Na manhã desta terça-feira (6), educadores da Rede Municipal de Ensino de Presidente Prudente realizaram um protesto em frente ao prédio da Prefeitura. O pedido da categoria é a regulamentação profissional. O Executivo rechaça qualquer possibilidade de alteração que implique elevação na folha de pagamento

Conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal de Presidente Prudente e Região (Sintrapp), a regulamentação visa o educador infantil, que faz parte do quadro de apoio. A mudança promove os profissionais para o quadro da educação. Atualmente, 430 servidores atendem crianças de 0 a 5 anos nas escolas municipais.

Sem mudança de salário

De acordo com a Prefeitura, o protesto não afetou o funcionamento das unidades escolares apesar do sindicato afirmar a participação de 250 servidores na mobilização. Segundo o Executivo, qualquer mudança que implique elevação na folha de pagamento "se torna inviável", tendo em vista o atual cenário orçamentário.

"Cabe lembrar, que a administração municipal já foi alertada pelo Tribunal Contas do Estado por já ter se aproximado do limite prudencial de gastos com a folha de pagamento. Diante dessas reivindicações, a administração municipal, por meio das Secretarias de Educação e Administração, se compromete analisar e encontrar uma proposta que atenda aos interesses dos educadores", diz a nota.

Substitutos

Sem autorização para dispensa de alunos, foram encaminhados às escolas professores substitutos, segundo a Secretaria Municipal de Educação. "Os atuais educadores infantis fizeram concurso de ingresso para Atendente de Desenvolvimento Infantil - ADI e Educadores Infantis, sendo inconstitucional sua passagem para o quadro do magistério", alega a Pasta.
 

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