Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Vereadores ignoram entidades e barram pedido de audiência

ROGÉRIO MATIVE

Em 27/03/2018 às 06:48

Demerson Dias (PSB, à esquerda) diz que o partido quer mais tempo para estudar a proposta e promete ouvir a população

(Foto: ROGÉRIO MATIVE/PORTAL)

Contrárias ao projeto de lei que reajusta as alíquotas da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), várias entidades de Presidente Prudente protocolaram ofícios que foram lidos durante sessão ordinária da Câmara Municipal, na noite dessa segunda-feira (26), o que motivou o presidente do Legislativo, Enio Perrone (PSD) a colocar em votação um requerimento para a realização de audiência pública. Contudo, os vereadores rejeitaram a ideia.

Foram recebidos ofícios do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Partido Novo, União das Entidades de Presidente Prudente e Região (Uepp), Associação Paulista de Supermercados (Apas), Sindicato da Indústria de Panificação, entre outros.

"Em vista de todas essas argumentações que foram dadas aqui de legítimas entidades representantes da população, gente que dá emprego, que está preocupada com aumento. Existem argumentos muito fortes para que a gente faça uma audiência pública para que se defina a votação do aumento da taxa de iluminação pública. Está bem claro que a gente precisa ouvir a população. A taxa é constitucional, mas temos que discutir a forma que está sendo feita a cobrança", disse Perrone ao defender a realização de audiência pública.

Dos 12 vereadores, oito votaram contra o requerimento proposto: Adão Batista (PSB), Anderson Silva (PSB), Alba Lucena (PTB), Geraldo da Padaria (PSD), Demerson Dias (PSB), Wellington Bozo (PSDB), Elza do Gás (PTB) e Willian Leite (PPS).

"Ele [Perrone] não obteve cinco votos para tramitar. Combinado não é caro. O partido se posicionou [contra] por causa dessa situação. Não podemos ser pegos de surpresa. Já tínhamos conversado", justifica Demerson Dias sobre o posicionamento contrário do PSB ao requerimento de Perrone.

Apenas Natanael Gonzaga, Izaque Silva e Mauro Neves, todos do PSDB, votaram com o presidente do Legislativo pela realização de audiência pública.

Promete ouvir a população

Segundo Demerson Dias, o partido quer mais tempo para estudar a proposta. "Após o parecer jurídico, vamos estudar na íntegra o projeto que regulamenta essa taxa de contribuição. É o que sempre falo: o PSB não é oposição e nem situação. Somos independentes. A gente escuta a população. Temos que debater mais esse projeto de lei", pontua.
 

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