Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Após possível aterro, Timburi pode ganhar área de proteção ambiental

Local foi escolhido por empresa para receber aterro sanitário

Da Redação

Em 02/04/2018 às 19:09

Pedido dos moradores ainda será analisado para verificar sua viabilidade, segundo Bugalho

(Foto: Marcos Sanches/Secom)

A construção de um aterro sanitário no Bairro Timburi, zona rural de Presidente Prudente, está cada vez mais distante. Após não renovar a licença de cessão de uso de solo ao Grupo Estre, o prefeito Nelson Bugalho (PTB) discute com moradores locais sobre a possibilidade de uma unidade de conservação em torno do bairro rural. O objetivo é proteger a área de empreendimentos que poderiam colocar em risco seus recursos naturais.

"O que mais se adequa à realidade do Timburi é o modelo da Área de Proteção Ambiental [APA]", diz o prefeito. Uma APA é destinada à proteção e conservação dos atributos bióticos (fauna e flora), estéticos ou culturais existentes, importantes para a qualidade de vida da população local e para a proteção dos ecossistemas regionais.

O objetivo principal de uma APA é a conservação de processos naturais e da biodiversidade, através de orientação, desenvolvimento e adequação das várias atividades humanas às características ambientais da área.

O pedido dos moradores ainda será analisado para verificar sua viabilidade, segundo Bugalho. "Um projeto desse tipo também demanda um estudo técnico do local para apurar as características do bairro rural".

Sem aterro

Desde o ano passado, o Bairro Timburi ganhou destaque devido o interesse do Grupo Estre em instalar um aterro sanitário no local.

Contrários, moradores e proprietários de terras realizaram protestos culminando no apoio da Câmara Municipal para a criação de leis visando barrar empreendimentos do tipo no município.

Dono de uma propriedade no bairro rural, o Grupo Estre conquistou licença de cessão de uso de solo em 2015, emitida pelo então prefeito Milton Carlos de Mello (Tupã). Contudo, até o momento, não recebeu autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e o processo para obtenção de licença segue paralisado.

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