Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Operação prende ex-presidente da Câmara e mais três por desvio de R$ 200 mil

Polícia aponta desvio de R$ 200 mil; investigação terá sequência

ROGÉRIO MATIVE

Em 11/04/2018 às 11:45

Ação contou com apoio técnico do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que acompanhou os desdobramentos da operação

(Foto: Cedida/PC)

Em continuidade à Operação Tríade na manhã desta quarta-feira (11), a Polícia Civil prendeu o ex-presidente da Câmara Municipal de Sandovalina, Alan Ferreira dos Santos, e mais três pessoas. Eles são acusados pelo Ministério Público Estadual (MPE) de desvio de dinheiro. O rombo chega em torno de R$ 200 mil.

De acordo com o delegado assistente da Delegacia Seccional de Presidente Prudente, Claudinei Alves, as prisões foram realizadas após a comprovação dos desvios por meio de novos documentos obtidos durante buscas no início deste ano.

"Instauramos inquérito onde já foram comprovados desvios de valores na Câmara Municipal. Deflagramos uma operação em janeiro e coletados mais documentos. Os valores são vários. Como fato provado, R$ 200 mil em torno. Os valores não foram ressarcidos aos cofres públicos. Agora, é o que estamos buscando neste momento", disse, em entrevista coletiva. A ação contou com apoio técnico do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), que acompanhou os desdobramentos da operação.

Um dos fatos que chamou a atenção dos investigadores foi a compra de um aparelho celular de alto valor. "Um celular caro foi comprado pela Câmara e, em dois meses, dada baixa como produto inservível. Mas, ele era usado pela mãe de um dos acusados", apontou o delegado.

Durante a operação, foram investigados crimes de falsidade ideologia, uso de documento falso, supressão de documentos, peculato e inserção de dados falsos em sistemas de informação.

"Com novos documentos, começamos a investigar em janeiro de 2017 até a data de hoje. Não conseguimos chegar ao valor exato [desviado]. Um [dos presos] foi o presidente da Câmara. Ele foi cassado e voltou a ser vereador. Um é ex-funcionário que foi exonerado por desviar valores e outros dois são funcionários ativos", relatou.

Segundo Alves, as investigações continuam visando identificar outros participantes no crime. "Vamos continuar investigando para ter participação de outras pessoas", finalizou.

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