Da Redação
Em 03/05/2018 às 11:57
Somente colhidas pelo Padre João Pereira foram 1,5 mil; documento foi entregue na sessão ordinária
(Foto: Cedida/Maycon Morano/AI Câmara)
A sessão ordinária dessa quarta-feira (2) foi marcada pelo recebimento de cerca de 4 mil assinaturas de munícipes que se declararam contrários às mudanças de horários de atendimentos dos Prontos Atendimentos do Jardim Santana e do Cohabão, anunciados recentemente pela Secretaria Municipal de Saúde, em Presidente Prudente.
“Somente comigo, já tenho aproximadamente 2,5 mil assinaturas de abaixo-assinado que várias pessoas recolheram pela cidade. E hoje, o padre João Pereira, pároco da Paróquia Bom Jesus de Pirapora, na Vila industrial, vem trazer para estes vereadores mais 1,5 mil assinaturas da comunidade”, destacou o vereador Anderson Silva (PSB).
O parlamentar fez uso da palavra para justificar a aprovação do requerimento de informações, de sua autoria, que foi aceito pelo plenário logo em seguida. O documento pede informações ao Executivo sobre a quantidade de imóveis alugados pelo município, além de suas finalidades; datas de início, término e valores dos contratos; e, ainda, o motivo de prédios públicos estarem desativados.
“Meu requerimento tem o objetivo de demonstrar, por meio de números reais, que é possível fazer economia no município. Cortar gastos em vários setores. Na Saúde não! Na Saúde temos que ampliar os valores de investimentos. Já disse aqui uma vez e volto a repetir: porta de Saúde não se fecha; unidade de saúde se abre”, ressaltou.
Durante o uso da palavra, o presidente Enio Perrone (PSD) permitiu que o padre João Pereira adentrasse ao plenário para entregar um ofício e o abaixo-assinado ao vereador. O texto do ofício faz “um apelo desesperado” ao senhor prefeito Nelson Roberto Bugalho, para “que não sejam alterados” os horários de atendimentos dos Prontos Atendimentos do Jardim Santana e da Cohab.
“Essa redução de atendimento trará problemas graves para a população carente que reside nestas duas regiões (leste e oeste) da nossa cidade, considerando que a saúde é uma necessidade primária do ser humano e que muitas vezes, é urgente a emergência”, pontua o texto.
