Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Cine Bosque convida plateia para dançar ao som das trilhas de filmes

Da Redação

Em 08/05/2018 às 10:29

Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, Tango Livre abre a mostra nesta terça-feira

(Foto: Divulgação)

Há três anos, o Cine Bosque, projeto cinematográfico do Sesc Thermas de Presidente Prudente, diverte, empolga, emociona e tira o fôlego de milhares de espectadores com curtas, médios e longas-metragens produzidos ao redor do mundo. Mas, até hoje, nenhuma mostra do projeto colocou o público para entrar literalmente no ritmo dos filmes, como o especial "Dançando no Cinema" fará neste mês de maio.

Inspirada pelas coreografias dos longas, a dança sai da tela e com a participação especial de um grupo de bailarinos convida os espectadores a levantarem das cadeiras e dançarem ao som das trilhas sonoras dos filmes.

O especial traz aos espectadores filmes que abordam a dança em várias vertentes, seja mostrando as habilidades de seus protagonistas, seja documentando a trajetória deles e dos ritmos.

Ao final de cada longa, integrantes da Cia. Mudança, de Presidente Prudente, tomam o espaço e se juntam ao público para fazer a coreografia da última cena  de acordo com o ritmo protagonista do filme.

Vencedor do Prêmio Especial do Júri no Festival de Veneza, em 2012, o filme Tango Livre, produzido na Bélgica, na França e em Luxemburgo, abre a mostra nesta terça-feira (8). A sessão começa às 19h30, com entrada livre.

O especial segue no mês de maio convocando a plateia para bailar sob o som das trilhas presentes nos filmes Flashdance (15/5), Footloose – Ritmo Louco (22/5) e Brincante (29/5).

Mais sobre Tango Livre

Em "Tango Livre", Jean-Christophe (François Damiens) é um agente penitenciário pacato e sem história. Sua única alegria são suas aulas de tango uma vez por semana onde, em uma delas, conhece a recém-chegada Alice (Anne Paulicevich). Ele se surpreende ao reencontrá-la na sala de visitas da prisão onde trabalha, quando ela vai visitar dois detentos: seu marido Fernand (Sergi López) e seu amante Dominic (Jan Hammenecker).

Enciumado por saber que sua mulher dança com o guarda da cadeia, Fernand (Sergi López) pede lições de tango a um presidiário argentino. A este, interpretado pelo bailarino Mariano “Chico” Frumbolim se devem alguns dos momentos mais plásticos e inesperados desse estranho tango bailado no cárcere. Já Jean-Christophe, estranhamente atraído por Alice, irá quebrar todas as regras que regeram a sua vida.

Através do conto deste insólito quarteto amoroso, o eficiente diretor Frédéric Fonteyne (Uma Relação Pornográfica, 1999) aproveita para utilizar a dança argentina não apenas como centro da atração de J.C. e Alice, mas também como fio condutor de narrativa e montagem. É na prisão, por exemplo, que o palco se instala de vez quando os outros presos começam a ter aulas de tango diárias com o latino colega de cela. Tudo porque Ferdinand não quer perder a esposa para J.C.

Não que o agente penitenciário aparente ser grande obstáculo para a relação a três de Ferdnand, Alice e Dominic. É pelos seus dois parceiros que os sentimentos da mulher flutuam. Por outro lado, a atração pelo colega de aula só aumenta à medida que os segredos e consequentes brigas com seus dois maridos vêm à tona. O que falta a J.C. é justamente o tempero que conduz o tango: a paixão.

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