Da Redação
Em 29/05/2018 às 17:23
Sífilis congênita é uma infecção grave que pode causar má-formação do feto, aborto ou até a morte do bebê
(Foto: Arquivo)
Nos primeiros quatro meses deste ano, foram registrados 30 casos de crianças infectadas com sífilis congênita no Oeste Paulista, doença transmitida da mãe para o bebê durante a gravidez. A previsão é de 90 casos até dezembro, de acordo com levantamento feito com base em pacientes avaliados no Hospital Estadual de Presidente Prudente, que atende 45 municípios do Estado de São Paulo.
O índice regional fica ainda mais alarmante se analisar o progresso da doença que consta na lista das negligenciadas pelo Ministério da Saúde. Entre 2000 e 2014, a média de infecção atingia quatro crianças por ano. Quantidade que se potencializou a partir de 2015, atingindo 54 casos; a partir daí, 2016 e 2017 somaram 89 casos.
Desta forma, a média que era anualmente de quatro passou a ser 48. “A sífilis é negligenciada tanto pelos agentes de saúde quanto pela população”, segundo o docente e pesquisador Dr. Luiz Euribel Prestes Carneiro. Ele ressalta a importância do acompanhamento às crianças feito pela pediatra Patrícia Rodrigues Naufal Spir.
A sífilis congênita é uma infecção grave que pode causar má-formação do feto, aborto ou até a morte do bebê. Essa preocupação visa identificar a doença durante o pré-natal, para melhor tratá-la.
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