Da Redação
Em 19/06/2018 às 13:37
Doses gratuitas são ofertadas em postos de vacinação e devem ser tomadas dez dias antes de viagens
(Foto: Arquivo)
Com a chegada das férias, o alerta é para que as pessoas ainda não imunizadas se vacinem contra a febre amarela, previamente a viagens programadas para o período. A vacina deve ser tomada com 10 dias de antecedência para garantir proteção efetiva.
Ainda com objetivo de aumentar a proteção da população contra a doença, a Secretaria Estadual de Saúde decidiu ampliar e intensificar a vacinação contra febre amarela em todo o território paulista. A partir desta semana, moradores das 645 cidades paulistas poderão ser imunizados.
A finalidade é aumentar a cobertura vacinal para garantir a proteção de toda a população contra a doença. Justamente por isso, a Secretaria estendeu a imunização para 190 cidades que até então não estavam no mapa de recomendação da vacina. Nesses locais, inicialmente estarão disponíveis as doses fracionadas da vacina.
Indicações da vacina
A partir da campanha, o SUS passou a disponibilizar neste ano a dose fracionada da vacina, conforme diretriz do Ministério da Saúde. O frasco convencionalmente utilizado na rede pública pode ser subdividido em até cinco partes, sendo aplicado assim 0,1 mL da vacina.
Estudos evidenciam que a vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos. Estudos em andamento continuarão a avaliar a proteção posterior a esse período. As carteiras de vacinação recebem um selo especial para informar que a dose aplicada foi a fracionada.
Além disso, está mantido o uso da dose padrão para crianças com idade entre nove meses e dois anos incompletos, pessoas que viajarão para países com exigência da vacina e grávidas residentes em áreas de risco.
Devem consultar o médico sobre a necessidade da vacina os portadores de HIV positivo, pacientes com tratamento quimioterápico concluído, transplantados, hemofílicos ou pessoas com doenças do sangue e de doença falciforme.
Não há indicação de imunização para grávidas que morem em locais sem recomendação para vacina, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e imunodeprimidos, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (como por exemplo Lúpus e Artrite Reumatoide). Em caso de dúvida, é fundamental consultar o médico.
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