Da Redação
Em 20/06/2018 às 11:44
Prefeitura de Adamantina deve criar um programa de vigilância e controle de escorpiões, aponta MPE-SP
(Foto: Arquivo)
Após grande volume de denúncias e reclamações acerca da infestação de escorpiões em Adamantina, o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP) instaurou inquérito civil para apurar o caso, com o objetivo de adotar as providências necessárias visando o controle da população de aracnídeos na cidade.
O resultado final foi a celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Prefeitura de Adamantina. O documento prevê uma série de ações que precisarão ser colocadas em prática, com multa diária prevista.
No TAC, entre as considerações, o MP reconhece que, “apesar do risco que representam para a saúde humana, a erradicação dos escorpiões não é possível nem viável, o que torna necessário o controle das populações desses animais, a fim de diminuir o risco de acidentes e, por conseguinte, a morbimortalidade”.
O MPE-SP cita ainda a ineficácia do tratamento químico. “Considerando que o hábito dos escorpiões de se abrigarem em frestas de paredes, embaixo de caixas, papelões, pilhas de tijolos, telhas, madeiras, em fendas e rachaduras do solo, juntamente com sua capacidade de permanecer meses sem se movimentar, torna o tratamento químico ineficaz e não recomendado pelo Ministério da Saúde”.
Desta forma, no prazo de 180 dias, a Prefeitura de Adamantina deve criar um programa de vigilância e controle de escorpiões; mapeamento de pontos críticos e áreas de risco; fiscalização e limpeza em estabelecimentos e terrenos públicos, privados ou mistos; atividades de dedetização e desratização na rede de esgoto; busca ativa e captura mecânica noturna de escorpiões, entre outros.
A Prefeitura deverá ainda realizar campanha informativa e educacional visando a orientar a população sobre os cuidados e medidas que devem adotar para evitar o surgimento de escorpiões e a ocorrência de acidentes em suas residências e locais de trabalho. (Com Siga Mais/Adamantina)
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