Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Descentralização e viabilização do HC são apostas para falta de leitos

Da Redação

Em 28/08/2018 às 10:22

Entre os temas debatidos, ganhou destaque a descentralização da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross)

(Foto: Cedida/AI Maycon Morano)

Discutir a regulação das vagas de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e Semi UTIs de Presidente Prudente. Com esse objetivo, foi realizada uma reunião pública na Câmara Municipal, nessa segunda-feira (27). O encontro contou com a presença de vereadores, representantes de órgãos públicos e privados, além da população.

Entre os temas debatidos, ganhou destaque a descentralização da Central de Regulação de Ofertas de Serviços de Saúde (Cross).

Outro assunto abordado foi a viabilização do Hospital Regional do Câncer para desafogar as outras unidades de saúde. Uma ata da audiência será entregue ao Governo do Estado de São Paulo.

Pede mudanças

O presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde, vereador Demerson Dias (PSB), ressaltou a necessidade de mudança da Cross, gerenciada pelo Estado de São Paulo, para Prudente. Atualmente, ela é centralizada na capital paulista. “Fizemos um estudo e percebemos que algumas situações podem ser resolvidas, como, por exemplo, descentralizar a CROSS. Voltar para Presidente Prudente, que na origem era aqui. E porque isso? Para dar mais rapidez”, pontuou o parlamentar.

“O governo municipal está fazendo seu papel que é o básico, juntamente com as UPAs [Unidades de Pronto Atendimento], que é o acolhimento e primeiros atendimentos. Quando chega a situação de uma necessidade de encaminhar, passa a ser responsabilidade do Estado. Isso se dá mais rapidez. Até mesmo para o médico”, ponderou.

Já o presidente da Fundação do Hospital do Câncer de Prudente, Antônio da Cunha Braga, fez outra sugestão ao lembrar que o hospital está na segunda fase de conclusão, com 120 leitos prontos, mobiliados; 16 Semi UTIs; 10 leitos de UTIs; e a partir de outubro “está pronto para iniciar a terceira fase”, que é seu “pleno funcionamento”.

“Estamos assistindo aqui em Presidente Prudente gente morrendo nas UPAs, com um hospital praticamente concluído. A pergunta que deve ser feita, na minha opinião, é porque não fazer uma ação efetiva com o Estado na busca de se fazer com que o Hospital do Câncer, já a partir de outubro, novembro, não tenha alocação de recursos para que este hospital passe a ser referência em oncologia?”, questionou Braga.

Braga explicou que, apesar dos pacientes que estão nas UPAs não serem casos oncológicos, esta ação ajudaria a todos indiretamente. “O que nós propomos, e o que tem que ser discutido, é porque não transferir a oncologia dos dois hospitais públicos hoje, as duas Unacons [Unidade de Alta Complexidade em Oncologia] existentes em Presidente Prudente, para o Hospital do Câncer, abrindo vagas da UTI, leitos e demais serviços da Santa Casa e do HR”, pontuou.

De acordo com ele, “somente” trazer a regulação dos atendimentos para Presidente Prudente e região “não vai resolver, se não ampliar a infraestrutura da Santa Casa e do HR”.

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