Da Redação
Em 06/09/2018 às 18:25
Contrato prevê a realização de 1,5 mil exames em no máximo três meses
(Foto: Arquivo/Lester Lefkowitz)
Em breve, a fila por exames de mama será zerada em Presidente Prudente. É o que garante o secretário municipal de Saúde, Valmir da Silva Pinto, ao revelar a assinatura de um convênio com o Hospital Regional do Câncer. O documento será oficializado na segunda-feira (10).
A parceria entre Prefeitura e HC tem como objetivo a prestação de serviços na realização de exames de ultrassonografia de mama.
"Essa atitude agilizará, em muito, o diagnóstico, visto que temos uma fila de mais de 1.500 mulheres aguardando o exame. A fila está enorme e recebemos do Estado, em média, 80 exames de ultrassonografia de mama por mês. Essa quantia não atende, nem de longe, nossa necessidade", diz o secretário.
Segundo ele, a iniciativa foi tomada visando um diagnóstico 'mais exato' e que as mulheres tenham um resultado definitivo. "E possam, se for o caso, iniciar tratamento o mais breve possível. Tendo, assim, uma possibilidade muito maior de êxito no tratamento", fala.
Valmir Pinto adianta que o contrato prevê a realização de 1,5 mil exames em no máximo três meses. "A participação do Hospital Regional do Câncer permite ao município a compra dos exames ao preço que é pago pelo SUS, ou seja, muito abaixo do preço de mercado", conclui.
Diferenças
A mamografia auxilia largamente na detecção precoce do câncer de mama. Este exame consiste em um tipo específico de radiografia, e que localiza possíveis sinais precoces dos tumores de mama, antes até que seja possível palpar as lesões. Ele também é essencial para a fase de tratamento após a verificação da existência da doença.
Já o exame ultrassonográfico não substitui a mamografia, mas também é muito importante na detecção de alterações mamárias variadas. Nele, o aparelho de ultrassom trabalha com ondas sonoras de alta frequência, que proporcionam imagens da estrutura interna dos órgãos do corpo, como a mama.
Nódulos, cistos, secreções nos mamilos, espessamento do tecido mamário, entre outras alterações, são visíveis pelo exame. A indicação para mulheres que nunca tiveram nenhum problema mamário é fazer ultrassom uma vez por ano a partir dos 25 anos.
Os dois métodos se complementam, ou seja, um auxilia o outro na conclusão de diagnósticos variados. (Colaborou Batalhadoras.org)
Atualizada para acréscimo de informação às 20h19
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