Da Redação
Em 03/10/2018 às 15:51
De nada vale seu atendimento se não se aproximar do paciente, diz o médico Paulo de Lara Lavitola
(Foto: Gustavo Justino/AI)
O “Presente e Futuro da Tomografia e Ressonância Cardíaca” é o tema central do debate desta quarta-feira (3), no Auditório Jasmin, campus 1 da Unoeste.
A palestra, ministrada pelo médico Alexandre Volney Villa a partir das 19h30, encerra a 14ª Semana do Coração, uma parceria da Liga Acadêmica de Cardiologia e Hipertensão Arterial Sistêmica com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).
O evento, que teve início na segunda-feira (1º), recebeu durante a abertura o médico Paulo de Lara Lavitola, do Instituto do Coração (Incor) e Hospital das Clínicas (HC), que falou sobre o “Manuseio clínico das valvopatias mitral e aórtica”.
Para ele, cada vez mais, o médico se depara e familiariza com o tratamento. “Isso facilita a investigação para diagnosticar. Mas o mais importante é saber o que fazer com o paciente após o diagnóstico”, detalha.
Ele explicou que de tanto trabalhar, a válvula acaba se calcificando, um processo natural do corpo humano, uma forma de desgaste. “A tendência em se apoiar em técnicas de exames complementares diminui a margem de erro”, segundo Lavitola, que também ressaltou a questão da humanização.
“De nada vale seu atendimento se não se aproximar do paciente. É preciso entender o paciente, conhecê-lo até para que seu trabalho funcione melhor”, afirma o médico.
