Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Com 100 casos no ano, simpósio discute complicações da psoríase

Da Redação

Em 29/10/2018 às 11:34

Doença possui uma pré-disposição genética que leva a um processo inflamatório crônico, que acomete a pele, as unhas, as articulações

(Foto: Wikimedia Commons)

As camadas esbranquiçadas no couro cabeludo, braços, mãos e unhas, são apenas algumas das consequências sofridas por quem tem psoríase. Porém, a pior delas e que precisa ser combatida é o preconceito com os portadores dessa doença, algo que pode diminuir os benefícios do tratamento.

Discutir o assunto é um dos objetivos do 3º Simpósio de Psoríase do Hospital Regional de Presidente Prudente “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”, realizado em alusão ao  Dia Mundial de Combate à Psoríase, lembrado no dia 29 de outubro. Somente neste ano de 2018, a unidade atendeu uma média de 100 pessoas por mês com a doença.

O dermatologista do HR, Eduardo Roncada, explica que a psoríase é “uma doença cutânea inflamatória crônica imunomediada”, ou seja, possui uma pré-disposição genética que leva a um processo inflamatório crônico, que acomete a pele, as unhas, as articulações e que pode vir a afetar também os vasos sanguíneos. "Isso pode levar ao infarto ou derrame se a doença não for tratada corretamente", alerta.

O preconceito com os portadores dessa doença, pode fazer com que eles entrem em depressão. Por isso, acolhê-los é parte do tratamento. “O que a gente precisa desmistificar é que a psoríase não é uma doença contagiosa. Precisamos abraçar e manifestar carinho com essas pessoas também, pois a psoríase afeta diretamente a autoestima dos pacientes e acolhê-los faz parte do tratamento”, explica Roncada.

O encontro será na quarta-feir (31), às 17h, no Anfiteatro do HR. A participação é aberto à população em geral.
 

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