Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Alba Lucena prevê atraso de salários na Prefeitura de PP

Vereadores cobram corte de comissionados e redução de secretarias municipais

ROGÉRIO MATIVE

Em 25/09/2018 às 14:49

Alba Lucena cobra medidas drásticas para que a Prefeitura não feche o ano no vermelho

(Foto: Arquivo/Secom)

Com os balanços semestrais fechando no vermelho e poucas alternativas em aumentar a arrecadação, os salários dos servidores de Presidente Prudente podem atrasar. A previsão é da vereadora Alba Lucena (PTB), que cobra redução no número de secretarias e cargos comissionados na Prefeitura.

Durante a votação do projeto que autorizou o prefeito Nelson Bugalho (PTB) a vender cinco terrenos municipais, na noite dessa segunda-feira (24), a parlamentar expôs sua preocupação com as finanças municipais.

"Estive fazendo algumas análises em relação à situação crítica que se encontra o município financeiramente. A minha preocupação é com o pagamento do funcionalismo. Sei que outras medidas existem e serão necessárias urgentemente, como composição de secretarias, comissionados. Procurei ver, estamos em 54.2% [despesa de pessoal acima do permitido]. Nós estamos em uma situação muito crítica", falou, ao justificar seu voto favorável a alienação dos imóveis, que vão somar mais de R$ 7,8 milhões aos cofres municipais.

Apesar de ser a favor da venda dos terrenos, Alba Lucena cobra medidas drásticas para que a Prefeitura não feche o ano no vermelho. "Temos que conversar com o Executivo em relação às secretarias que podem ser desmembradas, além de comissionados [enxugar lista de contratados]. Questão dos próximos pagamentos dos funcionários. Se não tomar uma medida urgente...", disse.

O vereador Natanael Gonzaga (PSDB) também compartilha da preocupação externada por Alba. "Os cofres públicos estão em dificuldade e os funcionários públicos podem sim não ter seu pagamento no final do ano", pontuou.

"Além de você vender para arrecadar, faz muito tempo, mais de anos, que temos cobrado atitudes que mostrem economia central. Iria chegar nisso, todo mundo sabia", relembrou o presidente da Câmara Municipal, Enio Perrone (PSD).
 

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