Da Redação
Em 07/03/2018 às 10:25
No fim de fevereiro, o ex-prefeito e chanceler da Unoeste passou por nova cirurgia no Hospital Sírio-Libanês
(Foto: Arquivo/Matheus Teixeira/Unoeste)
Internado desde janeiro após descobrir um tumor no estômago, o ex-prefeito Agripino de Oliveira Lima teve seu estado de saúde agravado nos últimos dias. De acordo com nota divulgada pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), na manhã desta quarta-feira (7), "a família pede orações de todos nesse momento".
"O estado de saúde do professor Agripino de Oliveira Lima Filho, chanceler da Unoeste, se agravou nos últimos dias e a família pede orações de todos nesse momento", diz a nota divulgada pela manhã.
No fim de fevereiro, o ex-prefeito e chanceler da Unoeste passou por nova cirurgia no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista. Desta vez, ele foi operado devido a uma fístula.
Em janeiro, Agripino Lima foi internado no Hospital Iamada de Prudente, onde passou por vários exames. Porém, em razão de ter sido diagnosticado com uma úlcera gástrica e devido a idade, 86 anos, foi transferido para o Hospital Sírio-Libanês no dia 19.
Exames complementares na capital paulista constaram úlcera gástrica hemorrágica causada por um tumor, de acordo com boletim divulgado pela Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Com o diagnóstico, os médicos decidiram pelo procedimento cirúrgico. Apesar de complexa, a cirurgia foi considerada "um sucesso".
Antes de sofrer a segunda cirurgia, ele teve alta da UTI e recuperava-se em leito normal, com acompanhamento das equipes médicas coordenadas pelos doutores Raul Cutait e Roberto Kalil Filho.
Perfil
Nascido em agosto de 1931, na cidade de Lençóis Paulista, Agripino Lima é fundador da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), responsável em manter a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Ele também é responsável pela construção de uma das maiores unidades de saúde públicas do Estado, o atual Hospital Regional (HR).
Como político, Lima foi prefeito em Prudente por três mandatos: de 1993 a 1996, de 2001 a 2004 e depois de 2005 a 2007, quando foi afastado do cargo após sofrer processo por improbidade administrativa.
Antes, foi vereador por duas legislaturas (1972/1976 e 1977/1982). Exerceu o mandato de deputado federal de 1986 a 1990; e deputado estadual de 1998 a 2000; foi ainda vice-prefeito de 1988 a 1992, durante a gestão de Paulo Constantino.
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