Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Seduc defende fechamento de escolas para ampliar atendimentos

Em 2019, três unidades passam para entidades filantrópicas

ROGÉRIO MATIVE

Em 13/12/2018 às 16:34

Seduc garante que não haverá prejuízo das atividades escolares; Sintrapp é contra

(Foto: Arquivo/Marcos Sanches/Secom)

A partir de 2019, a rede pública municipal de ensino passará por mudanças. Algumas delas não agradaram dirigentes sindicais, que realizaram panfletagem na manhã desta quinta-feira (13). Contudo, a Pasta justifica a necessidade de fechar três escolas, além do remanejamento de alunos de outras localidades visando otimizar recursos humanos e ampliar a oferta de vagas.

"Nosso objetivo deste então é, todo ano, zerar a lista de espera e proporcionar oportunidade de estudos ao maior número de crianças possível de 0 a 3 anos de idade, já que os demais estão todos incluídos, em função da obrigatoriedade", defende a Seduc, em nota enviada ao Portal.

Para o próximo ano, está previsto o remanejamento das atividades das escolas Ondina Quirino Barbosa e Edson Lopes para as unidades Vilma Gianotti e Aparecida Alves, respectivamente. Segundo a secretaria, os prédios estão próximos, sem demanda de alunos no setor e com uma construção em modelo de oca inadequada ao trabalho com crianças.

"Para alcançar nosso objetivo e, ancorados na legislação, contamos com o trabalho de análise da rede física, realizados por uma comissão da Seduc e, a ferramenta do georreferenciamento. Assim, desde 2017, estamos matriculando todos os alunos, o mais próximo possível, de suas residências. Objetivo este alcançado desde o ano passado", justifica.

A Seduc garante que não haverá prejuízo das atividades escolares. "Bem como aos servidores públicos das escolas que sofrerão remanejamento, pois todos terão direito ao remanejamento/escolha em outra unidade escolar do município".

Ainda estão previstas a troca de endereço da Escola Firmino de Almeida para a nova unidade construída no Parque Alexandrina devido a "capacidade de ampliação de atendimento do número de alunos", além do encerramento da Escola Sueli Rodrigues.

"Parte das crianças que ali estavam matriculadas foram direcionadas para escolas de ensino fundamental e as demais foram georeferenciadas e não residem próximo aquele local, além disto, não há demanda para matrículas naquele setor e o prédio era alugado", afirma a Secretaria de Educação.

A Seduc negocia também o remanejamento dos alunos do ensino fundamental da Escola Carlos Alberto de Arruda Campos, em Eneida, para a Escola Carlos Braga de Ameliópolis, com a comunidade local.

"[A] proposta é de período Integral a todos os alunos de Eneida e Ameliópolis, visto que temos prédio próprio em Ameliópolis com espaços para que as crianças tenham o atendimento inclusive do Inova Kids, sem precisar se locomover para a Fundação Inova", pontua.

Alvo de discórdia

Após a informação sobre a terceirização da Escola Carlo Ceriani, no Jardim Humberto Salvador, o Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Sintrapp) realizou várias reuniões em busca de mobilizar os servidores contra as mudanças, o que gerou atrito durante a manhã desta quinta-feira.

Contudo, a Seduc adianta que trocará o gerenciamento feito pelo Consórcio Intermunicipal do Oeste Paulista (Ciop) em três escolas. Desta forma, elas passarão para as mãos da Associação Bezerra de Menezes após apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SP) em relação à folha de pagamento do município.

"Com a inauguração de uma nova escola no Alexandrina que iria para a entidade filantrópica, como as demais, optamos em deixar àquela sob nossa administração e atribuir outra escola a entidade filantrópica prudentina que já presta serviços para a Seduc", finaliza.

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