Thiago Ferri
Em 28/06/2008 às 12:37
Como proposta de campanha, Tupã adiantou à reportagem do Portal que pretende implantar políticas de incentivo ao pequeno agricultor e acelerar a industrialização da cidade. “Temos de trazer pequenas e médias indústrias para Prudente, vamos buscar modelos de outras cidades para implantar aqui. Além disso, pretendemos também auxiliar os idosos em nossa gestão”, disse.
Sobre a discutida coligação com o PT, o candidato a prefeito acredita que só tem a acrescentar. “O PT é um partido que auxilia muito, ele é atuante na área social e será extremamente importante nessa junção, para beneficiar os prudentinos em todas as áreas”, declara.
Em relação à enquete realizada pelo Portal “Você acredita que o tratamento entre candidatos a prefeito de Prudente nos programas de rádio e TV será de alto ou baixo nível?”, tanto Tupã quanto Marcos Vinha afirmaram que esperam “jogo limpo”. “Da nossa parte será extremamente de alto nível, com jogo limpo, tudo transparente. E eu espero isso de todos, sem baixaria. Vai vencer o que for melhor para a cidade”, diz Vinha.
Em seu discurso, o candidato a vice-prefeito ainda disse que pretende trabalhar muito e presenteou o ex-prefeito Agripino com um boné do PT. “Não sou homem de discursos, sou homem de trabalho. É fácil pegar isso aqui [microfone] e falar besteiras, fazer um monte de promessas. Eu vou pôr a mão na massa”, declarou.
Tupã aproveitou para agradecer Agripino, dizer que conta com os aliados de outros partidos e dizer a Vinha que sabe que, com ele, não vai acontecer o que ocorreu com o ex-prefeito Agripino Lima, “que foi traído” por Carlos Biancardi.
“Vamos começar a campanha e, nela, contamos com o apoio de todos os militantes dessas siglas que estão na coligação, porque eles não são fantoches, não houve negociata na formação da chapa. Estão todos aqui para colaborar”, discursou Tupã.
E completou o candidato a prefeito: “A você, Vinha, meu respeito como homem público e como pessoa. Com você sei que vamos governar juntos e não corro o risco de ver acontecer o que ocorreu na atual gestão, uma traição [referindo-se a Biancardi, vice que assumiu no lugar de Agripino quando este foi afastado do cargo]. Quem dera ele [Agripino] tivesse tido um vice como você [Vinha]”, disparou.
Agripino então aproveitou para dizer que não entende porque tanta discussão pela união com o PT. “Sigla não importa, não quer dizer nada. O que faz a diferença são as pessoas. É por isso que ele [Vinha] está conosco, porque ele é inteligente, honrado e trabalhador. O mesmo deste aqui [indicando Tupã] estar aqui, porque merece. Os dois são tão bons que qualquer um deles poderia ser prefeito”, disse o ex-prefeito.
O presidente do PMDB, ex-deputado federal Paulo César de Oliveira Lima, não compareceu à convenção que reuniu cerca de 70 pessoas no anfiteatro do Palácio da Cultura. Segundo Marcos Vinha, durante as três horas de convenção, mais de 200 passaram pelo local. "É que muitos apenas votavam e iam embora".
Correção - O número de 70 pessoas no anfietatro refere-se ao momento em que ocorreram os discursos dos candidatos lançados pela coligação e do ex-prefeito Agripino Lima, quando, de fato, foram oficializados Tupã e Vinha.
Atualiazada às 21h56